Bielorrússia: Mais de dois mil detidos nas últimas 24 horas

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Porto Canal com Lusa

Minsk, 11 ago 2020 (Lusa) - Mais de duas mil pessoas foram detidas na segunda noite de manifestações de protesto na Bielorrússia contra os resultados das eleições presidenciais, disseram hoje fontes oficiais.

"Em todo o país foram detidas mais de duas mil pessoas, entre outros motivos, pela participação em atos não autorizados", referiu o Ministério do Interior da Bielorrússia em comunicado.

As principais manifestações mais participadas, indica a mesma nota, decorreram em Minsk, Brest, Moguiliov e Novopolotsk.

Segundo as forças da ordem, durante as manifestações registaram-se agressões contra os agentes tendo 21 polícias ficado feridos. 

As eleições presidenciais de domingo são consideradas fraudulentas e desencadearam uma vaga de protestos contra o governo.

Oficialmente morreu um manifestante na segunda-feira.

No dia após as eleições, o Ministério do Interior informou que três mil pessoas foram detidas, entre as quais, jornalistas russos e bielorrussos. 

A principal opositora ao regime ditatorial de Lukashenko pediu a impugnação dos resultados eleitorais e refugiou-se hoje na Lituânia. 

Num vídeo divulgado hoje, Svetlana Tikhanovskaia confirmou ter tomado a "decisão difícil" de abandonar a Bielorrússia.

"Tomei a decisão sozinha [...] e sei que muitos me condenam, muitos me compreendem, muitos me odeiam", afirmou Tikhanovskaia, candidata presidencial que, em várias semanas, mobilizou, para surpresa geral, multidões contra o regime de Alexander Lukashenko, vencedor da votação de domingo (cerca de 80% dos votos) e no poder há 26 anos.

De acordo com membros da oposição foi obrigada a abandonar o país.

 

PSP // FPA

Lusa/fim

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