Sérgio Conceição: “Foi um jogo cruel"

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Porto Canal com fcporto.pt

Após o nulo na Vila das Aves, que viu o FC Porto interromper uma série de 40 jornadas consecutivas a marcar na Liga NOS, Sérgio Conceição falou “num jogo cruel”, onde a sua equipa criou “oportunidades atrás de oportunidades” mas faltou “eficácia ofensiva”. 

O treinador portista promoveu várias mudanças no onze inicial e justificou essas opções com a postura defensiva do adversário: “Podem meter seis ou sete centrais, o pontinho vale contra nós e é com isso que temos de contar. Daí a minha estratégia para o jogo, não dando referências e metendo gente mais móvel que pudesse dar outras coisas”.

Partida cruel
“Foi um jogo cruel. Sempre controlado, a criar oportunidades atrás de oportunidades. Falhámos, inclusive, um penálti. Os jogadores deram tudo para conseguirmos levar uma merecida vitória. Infelizmente faltou eficácia ofensiva.”

Se voltasse atrás faria o mesmo
“Achei que devia mexer para este jogo. Em função da equipa, daquilo que eles me dizem durante a semana e em função das ausências que tínhamos. O Tomás (Esteves) e o Diogo Leite, jogando numa posição – principalmente o Diogo Leite – que não é conhecida, fizeram um excelente jogo. O Tomás só saiu porque pediu para sair, fisicamente não aguentava mais. Estou extremamente contente com a prestação dos miúdos. E não é por serem miúdos, é por terem qualidade e valor. Como já disse, durante a semana a estratégia para o jogo foi definida desta forma e se voltasse atrás faria exatamente o mesmo, porque fizemos um grande jogo. Faltou meter a bola lá dentro, que é o mais importante no fundo.”

Com esta agressividade em todos os jogos, o Aves fica na primeira liga
“De uma coisa eu tenho a certeza: amanhã, independentemente do que acontecer, somos os primeiros. Estes jogos, neste ambiente e depois desta paragem são jogos sempre difíceis, contra equipas que estão a tentar lutar pelos seus objetivos. O Aves se jogar com esta agressividade no campeonato todo, fica na primeira liga. Não tenho dúvida nenhuma, porque hoje foram uma equipa bastante agressiva. Mas já estamos habituados a isso, defrontam uma equipa forte, utilizam as suas armas e nós não podemos controlar aquilo que os adversários fazem na sua estratégia para o jogo. Podem meter seis ou sete centrais, o pontinho vale contra nós e é com isso que temos de contar. Daí a minha estratégia para o jogo, não dando referências e metendo gente mais móvel que pudesse dar outras coisas. E resultou, até ao ponto de chegar à baliza e da forma fácil como chegávamos à baliza. Depois, obviamente que é preciso meter a bola lá dentro para ganhar o jogo.”

Jogo ingrato que parecia tiro ao boneco
“Na primeira parte tivemos situações para fazer golos, chegámos ao último terço sempre com grande facilidade, porque estávamos a construir muito bem, com uma grande mobilidade e uma grande disponibilidade dos jogadores a darem sempre solução ao homem da bola. Volto a referir, a criar situações pelos corredores laterais e por dentro. Faltou, na primeira parte, rematar um bocadinho mais se calhar. Porque, até ao último terço, chegávamos muito bem. Demos continuidade àquilo que foi a dinâmica de jogo na segunda parte e ainda fomos mais incisivos na segunda parte e criámos inúmeras ocasiões, como vocês viram. Falhando, inclusive, a oportunidade mais flagrante, que foi o penálti na primeira parte. No global, foi um jogo ingrato. A certa altura parecia tiro ao boneco, passo a expressão. Mas foi muito assim, o melhor jogador foi, sem dúvida absolutamente nenhuma, o guarda redes do Aves.”

Falta inexistente de Tomás Esteves não estragou trabalho do árbitro
“Eu estava no enfiamento do lance do Tomás com o defesa do Aves e pareceu-me logo, quando vi o lance, que não houve falta nenhuma. O árbitro precipitou-se em apitar falta, o lance seguiu e acabamos por meter a bola na baliza. De qualquer das maneiras, eu penso que não foi pelo árbitro que nós não conseguimos meter a bola dentro da baliza. Do meu ponto de vista, o Carlos Xistra e a sua equipa fizeram uma arbitragem positiva”.

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