Easyjet encomenda por 8.900 ME 135 aviões A320 à Airbus

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Porto Canal / Agências

Redação, 18 jun (Lusa) -- A companhia de baixo custo easyJet anunciou hoje ter encomendado à construtora aérea europeia Airbus 135 aviões A320 no valor global de 11,9 mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros).

Em comunicado, a 'low cost' adianta que o negócio - ainda dependente da aprovação dos acionistas - prevê a entrega de 35 aviões do atual modelo A320 entre 2015 e 2017 e de mais 100 aeronaves da nova geração A320 entre 2017 e 2022.

A primeira entrega será feita no âmbito do acordo atualmente em vigor entre as duas empresas, enquanto os outros 100 foram negociados sob um novo acordo que dá também à easyJet o direito, "mas não a obrigação", de adquirir até 100 outros A320neo New Generation.

No comunicado, a easyjet destaca que os aviões de nova geração serão adquiridos a "preços altamente atrativos" e "com uma percentagem de desconto superior ao valor pago ao abrigo do atual contrato com a Airbus".

Com 180 lugares, as novas aeronaves deverão permitir uma poupança de custo por lugar entre 11% e 12% face aos atuais A319 Current Generation, de 156 lugares, refere.

Segundo a companhia, 85 dos 135 aviões encomendados irão substituir aeronaves mais antigas, à medida que forem retiradas da frota e devolvidas aos locadores, enquanto os restantes 50 serão usados na prossecução da estratégia da easyJet de aumento dos lugares disponíveis a um ritmo de 3 a 5% por ano.

Apesar de o anúncio de hoje prever uma frota de 276 aviões em 2022, a companhia destaca o "elevado nível de flexibilidade" permitido pelo novo acordo, que lhe permite optar por estar a gerir nesse ano uma frota de entre 165 e 298 aviões, "dependendo das condições económicas e das oportunidades disponíveis".

Os gastos totais previstos com a expansão e atualização da frota em percentagem das receitas deverá cair de 18% no período 2005-2012 para 10 a 12% no período 2018-2022.

De acordo com a presidente da comissão executiva da easyJet, "quer a Airbus, quer a Boeing disponibilizaram à companhia aviões de nova geração que correspondiam aos requisitos pretendidos, mas a Airbus ofereceu o melhor negócio".

PD // VC

Lusa/fim

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