Líder da oposição da Malásia acusa Governo de encobrir informação sobre MH370

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Porto Canal / Agências

Kuala Lumpur, 04 abr (Lusa) -- O líder da oposição da Malásia, Anwar Ibrahim, acusou hoje o governo de esconder informação sobre o voo MH370, quase um mês depois do desaparecimento do avião da Malaysia Airlines.

Anwar Ibrahim afirmou ter ficado "perplexo" com o fracasso do exército malaio em dar uma resposta relativamente à razão pela qual o sofisticado sistema de radar Marconi, que o próprio autorizou enquanto ministro das Finanças em 1994, falhou em detetar o desvio de rota do Boeing 777 da Malaysia Airlines.

"Eu acredito que o governo sabe mais do que nós", afirmou, numa entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph.

"Infelizmente, a forma como isto foi gerido logo nos primeiros dias é claramente suspeita", disse o líder da oposição malaia, para quem "não só é inaceitável, mas também impossível e inviável" que o avião tenha atravessado "pelo menos quatro províncias malaias" sem ser detetado.

"Nós não temos a sofisticação dos Estados Unidos ou do Reino Unido, mas ainda temos capacidade para proteger as nossas fronteiras", frisou.

A resposta à crise por parte da Malásia tem sido amplamente criticada, particularmente pelos familiares dos 153 passageiros chineses que seguiam a bordo do avião, desaparecido desde 08 de março.

A Austrália, entretanto, assumiu uma maior responsabilidade nas buscas no Oceano Índico, em cujas operações estão envolvidos oito países.

As autoridades indicaram que o navio Ocean Shield, equipado com um detetor de caixas negras, fornecido pelos Estados Unidos, e com um submarino não tripulado para 'mapear' o fundo do mar, é esperado hoje na área onde se concentram atualmente as buscas, as quais mobilizam 14 aviões e nove barcos.

Isto numa altura em que se assiste a uma "corrida contra o tempo", uma vez que as baterias das caixas negras apenas duram cerca de um mês.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu na madrugada de 08 de março pouco depois de descolar de Kuala Lumpur rumo a Pequim, com 239 pessoas a bordo.

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