Coimbra investe 10 ME na requalificação da margem direita do rio Mondego
Porto Canal com Lusa
Coimbra, 21 mar 2020 (Lusa) - A Câmara de Coimbra vota na segunda-feira uma proposta para a adjudicação da conclusão requalificação do espaço público na margem direita do rio Mondego por cerca de 10 milhões de euros, anunciou hoje a autarquia.
A proposta prevê a adjudicação da requalificação do espaço público na margem direita do rio Mondego, entre a Ponte de Santa Clara e o açude-ponte de Coimbra, à empresa Alberto Couto Alves, por 9,95 milhões de euros, com um prazo de execução de 540 dias, referiu hoje a Câmara de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Este concurso público, lançado em novembro de 2019, surge "depois de a empresa que venceu o primeiro procedimento concursal não ter cumprido com os prazos contratualmente previstos, o que levou a autarquia a rescindir o contrato, tomar posse administrativa da obra e a aplicar sanções", explica o município.
Em setembro de 2019, foi aprovada, pela autarquia, uma sanção de 1,158 milhões de euros à empresa Opway Engenharia, por incumprimento dos prazos naquela empreitada.
A intervenção entre a Ponte de Santa Clara e o açude-ponte de Coimbra tinha sido consignada a um consórcio entre a Opway Engenharia e a Construtora do Infantado, em 26 de outubro de 2018 por de 7,1 milhões de euros, com um prazo de execução de 540 dias (18 meses).
A empreitada parou em março de 2019, na sequência da insolvência da empresa Opway Engenharia e a autarquia liderada por Manuel Machado tomou posse administrativa da obra em agosto.
A obra prevê a requalificação das avenidas Cidade de Aeminium e Emídio Navarro, muros de contenção na margem direita, reformulação das redes de saneamento, eletricidade e iluminação pública, bem como a definição de zonas de estar mais amplas, "destinadas aos peões e de relação com o plano de água", salienta a autarquia.
Na nota de imprensa enviada hoje, o município recorda que tem em curso ou já concluídas várias empreitadas para "fomentar a relação da cidade com a zona ribeirinha", num investimento global superior a 22 milhões de euros.
Na próxima reunião, o executivo também analisa uma proposta para dotar, este ano, o Fundo Municipal de Emergência Social com 158 mil euros, e uma proposta para abertura do concurso público de reabilitação da "Casa das Talhas", inserida no âmbito do Programa Reabilitar para Arrendar, pelo preço base de 1,3 milhões de euros.
JGA (AMV) // SSS
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