Covid-19: Lousada acusa Universidade Lusíada de "atos pidescos" com alunos do concelho

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Porto Canal com Lusa

Lousada Porto, 11 mar 2020 (Lusa) - O presidente da Câmara de Lousada disse hoje que avançará com um processo-crime contra a Universidade Lusíada se não forem revertidos os "atos pidescos" de, por causa do Covid-10, mandar para casa os alunos daquele concelho.

"Creio que o assunto vai ser revertido de imediato. Se não o for, vou apresentar uma queixa-crime contra a instituição e os seus responsáveis e um pedido de indemnização cível", afirmou, em declarações à Lusa.

Pedro Machado contou que funcionários daquela instituição de ensino superior, no Porto, terão entrado nas salas de aulas e perguntaram aos alunos quem era de Felgueiras e de Lousada, indicando que os visados "teriam de ir para casa".

"Isso aconteceu ontem e é de uma gravidade atroz. Acabei de enviar [uma comunicação] ao senhor reitor, com conhecimento à tutela, manifestando a minha indignação", assinalou o presidente da câmara, considerado que se trata de "um ato que deve envergonhar essa instituição do ensino superior".

Lousada e Felgueiras, no distrito do Porto, viram a suas escolas e outros equipamentos públicos e privados encerrados na segunda-feira, por determinação da Direção-Geral de Saúde, como medida para evitar a propagação dos casos de infeção por Covid-19 confirmados nos dois municípios.

O autarca admitiu hoje que o país está a "viver momentos muito difíceis", mas assinalou a importância se ser mantida a serenidade.

"Lousada não está de quarentena, não está em isolamento, as medidas tomadas foram preventivas, de precaução. Isso não legitima ninguém, muito menos uma instituição como uma universidade, a tomar este tipo de medidas", declarou.

A Lusa contactou a Universidade Lusíada, no Porto, para obter uma reação.

O estabelecimento de ensino remeteu para um comunicado posterior sobre o assunto.

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