Lisboa, 19 fev 2020 (Lusa) -- Mais de 860 condutores foram apanhados a conduzir com telemóvel durante os sete dias da operação "Smartphone, Smartdrive" realizada pela GNR em todo o país, indicou hoje a corporação.

Num comunicado de balanço da operação, que decorreu entre 11 e 17 de fevereiro, a Guarda Nacional Republicana refere que fiscalizou 39 mil condutores e detetou 13.228 contraordenações rodoviárias, 863 das quais por uso do telemóvel durante a condução.

A GNR destaca ainda que registou 2.845 contraordenações por excesso de velocidade, 878 por falta de inspeção periódica obrigatória, 723 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização, 544 por falta do cinto de segurança ou cadeirinha para bebé e 375 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Durante os sete dias da operação, os militares da GNR detetaram ainda 449 condutores com excesso de álcool, dos quais 197 foram detidos por condução com uma taxa de álcool superior a 1.2 gramas por litro no sangue, e 135 por falta de habilitação legal para conduzir.

A GNR intensificou a fiscalização, entre 11 e 17 de fevereiro, ao uso indevido do telemóvel durante a condução de modo "a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores".

Na nota, esta força de segurança relembra que a utilização incorreta e o manuseamento de telemóveis, tablets, ou dispositivos similares, para a realização de chamadas, envio de mensagens escritas ou consulta de redes sociais, durante a condução acarreta riscos associados, como a distração visual, limitação motora e condicionamento cognitivo.

A GNR refere ainda que, durante o ano de 2020, vai continuar a exercer "uma fiscalização intensiva e terá uma especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores", sobretudo os que ponham em causa a segurança na estrada.

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