PSD: Votos da Madeira não foram contabilizados mas o desfecho seria o mesmo - Jurisdição
Porto Canal com Lusa
Lisboa, 12 jan 2020 (Lusa) - O Conselho de Jurisdição Nacional do PSD não contabilizou os votos da Madeira, por estarem em desconformidade com o caderno eleitoral, mas realçou que os dados divulgados não alterariam o desfecho das eleições diretas deste sábado.
Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, Nunes Liberato, depois de anunciar que Rui Rio foi o mais votado nestas eleições para a liderança do partido, com 49,44% dos votos, e vai disputar uma segunda volta com Luís Montenegro, que obteve 41,26%, tendo Miguel Pinto Luz conseguido 7,3%, segundo resultados ainda provisórios.
"Os resultados das assembleias de voto que reportaram irregularidades não põem em causa nem a necessidade de uma segunda volta nem a ordenação dos candidatos. Sendo assim, a segunda volta realizar-se-á no próximo dia 18 de janeiro, nos termos do regulamento, entre os dois candidatos Rui Rio e Luís Montenegro", declarou José Manuel Nunes Liberato aos jornalistas, na sede nacional do PSD, em Lisboa.
Questionado sobre os votos da Madeira, o presidente do Conselho de Jurisdição Nacional do PSD respondeu que "não foram contabilizados", porque "existe uma desconformidade entre os votos apurados na Madeira e o caderno eleitoral preparado nos termos do regulamento".
No entanto, realçou que os resultados divulgados pelo PSD regional não alterariam o desfecho destas eleições: "Com os dados que foram apurados na Madeira não seria possível ao candidato Rui Rio atingir os 50%, nem seria possível que a ordem dos dois candidatos que vão à segunda volta fosse outra".
Nunes Liberato remeteu uma decisão sobre o ato eleitoral na Madeira para o "momento próprio", salientando que "o Conselho de Jurisdição é um órgão colegial".
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