COP25: Mercados de carbono dividem negociações no fim da semana mais técnica

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Porto Canal com Lusa

Madrid, 06 dez 2019 (Lusa) - A regulação do mercado global de licenças de emissão de dióxido de carbono deverá ser o ponto mais controverso das negociações internacionais na cimeira do clima da ONU, segundo fontes próximas do processo negocial ouvidas pela agência espanhola Efe.

Alguns países já estabeleceram "linhas vermelhas" no fim da primeira semana da 25.ª Conferência das Partes (COP25) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, antes de começar o segmento de alto nível que decorrerá na próxima semana.

Muitas delegações esperam pela entrada em cena da União Europeia, contando que seja uma alavanca para conseguir arrancar posições mais ambiciosas de países que ainda não as declararam em relação aos esforços que estão dispostos a fazer para aplicar o Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa.

As negociações e a COP25 ficaram hoje marcadas pela repentina chegada ao recinto da cimeira do clima da ativista sueca Greta Thunberg, rodeada de notórias medidas de segurança e uma multidão de jornalistas e ativistas de vários países.

Fontes próximas das negociações disseram à Efe que nada impedirá a entrada em vigor plena do Acordo de Paris em 2020, embora ainda falte acordo sobre a regulação dos mercados de emissões.

Em 2020, na COP26 marcada para Glasgow, na Escócia, os países signatários de Paris irão anunciar as novas contribuições nacionais para o fundo que permitirá fazer a transição para energias limpas e fazer face aos impactos que as alterações climáticas já vão tendo.

Nesta cimeira, com fim marcado para 13 de dezembro, ficar-se-á a saber quem declara mais ambição para os compromissos que renovará no próximo ano para que o Acordo de Paris seja cumprido e se consiga evitar que a temperatura global suba até ao fim do século mais do que 1,5 graus acima do registado na era pré-industrial.

Um dos pontos que também marca as negociações nesta COP25 é a questão do género e a necessidade de atender à vulnerabilidade especial das mulheres aos efeitos das alterações climáticas.

APN // JMR

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