Novo Presidente do Sri Lanka Gotabaya Rajapaksa toma posse

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Porto Canal com Lusa

Colombo, 18 nov 2019 (Lusa) - Gotabaya Rajapaksa, um ex-titular da defesa venerado pela maioria étnica cingalesa, tomou hoje posse como Presidente do Sri Lanka e apelou às minorias muçulmanas e tâmil para se unirem ao seu projeto.

Rajapaksa, a quem uma parte da população atribui um papel decisivo no final da guerra civil, venceu confortavelmente as eleições presidenciais de sábado.

No entanto, observadores consideraram que as minorias temiam a eleição de Rajapaksa, devido às alegadas violaçãos de direitos humanos cometidas durante o conflito.

O juramento foi assinado na presença do presidente do Supremo Tribunal, Jayantha Jayasuriya, no templo budista Ruwanweli Seya, no antigo reino de Anuradhapura, no centro-norte do Sri Lanka.

No discurso à nação, o novo chefe de Estado prometeu dar prioridade à segurança no país e seguir uma política externa neutra. A nação insular do Pacífico ainda está a recuperar do ataque do grupo extremista Estado Islâmico, na Páscoa passada.

Rajapaksa anunciou a candidatura pouco depois do ataque terrorista que matou 269 pessoas, acusando o governo de falhas nos serviços de informação e de deixar cair o setor da segurança.

A vitória no sábado marca o regresso de uma família afastada do poder nas eleições de 2015 e frequentemente acusada de nepotismo, ignorando acordos de desenvolvimento com a China e alegadas violações dos direitos humanos durante o final da guerra de décadas com os rebeldes independentistas dos Tigres de Libertação do Tâmil Eelam, em 2009.

A eleição reflete também a tendência global de líderes populistas a apelar para maiorias descontentes, no meio de um crescente etno-nacionalismo.

A eleição presidencial teve uma campanha muito disputada, com os 35 candidatos a elegerem o combate ao terrorismo como prioridade dos mandatos, cientes do clima de tensão étnica que persiste no país e que se intensificou com os ataques terroristas no domingo de Páscoa.

Mas a campanha assistiu ainda a debates sobre reformas económicas, consideradas urgentes por várias forças políticas para que o país possa resistir no competitivo mercado asiático.

FST (AH/JMC) // EJ

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