Salário mínimo de 635 euros em 2020 sem acordo na Concertação Social

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 13 nov 2019 (Lusa) -- A proposta que o Governo apresentou hoje aos parceiros sociais para o valor do salário mínimo nacional, de 635 euros no próximo ano, não mereceu o acordo dos parceiros sociais.

À saída da reunião da Concertação Social, o líder da CGTP, Arménio Carlos, disse que o valor apresentado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, é "insuficiente" tendo em conta a evolução da economia.

Já o líder da UGT, Carlos Silva, afirmou que "se houvesse acordo para ser assinado", da parte da central sindical "estaria assinado".

Porém, os "restantes parceiros e os empregadores entenderam que não estão reunidas as condições porque o valor está muito acima" do que as confederações desejavam, disse Carlos Silva.

O presidente da CIP -- Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, considerou que 635 euros para 2020 é "um objetivo ambicioso, tal como o objetivo para 2023", de atingir 750 euros.

"Esperamos que os fatores de competitividade sejam igualmente ambiciosos", afirmou Saraiva.

A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, disse que "nunca houve o objetivo de um acordo" e que a fixação do salário mínimo para 2020 é "o início de um caminho" que arranca agora com a discussão da política de rendimentos e competitividade, cuja primeira reunião está marcada para dia 27.

DF // MSF

Lusa/Fim

+ notícias: Economia

Boas notícias para o crédito à habitação. Taxas Euribor com novas atualizações

Com as alterações desta terça-feira, a Euribor a três meses, que recuou para 3,882%, permanece acima da taxa a seis meses (3,844%) e da taxa a 12 meses (3,718%).

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.