Protesto trava pavilhão de aulas privado no recreio de escola pública em Matosinhos

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Porto Canal com Lusa

Populares contestaram hoje o uso do recreio da escola pública do Godinho, em Matosinhos, para instalação de contentores com salas de aula provisórias de uma escola privada, num protesto terminado após a autarquia garantir o abandono da ideia.

Atualizado 06-10-2019 12:02

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Pais da Escola Básica do Godinho, Luís Gaspar, disse que o protesto, que ao princípio da manhã envolveu cerca de 100 pessoas, terminou após o vereador da Educação da Câmara de Matosinhos, António Correia Pinto, garantir que, “face à manifestação de vontade” dos manifestantes, iria parar o processo e reanalisá-lo com a DGest/Norte, o organismo do Ministério da Educação, voltando a falar do assunto na próxima semana.

Também contactada pela agência Lusa, fonte da Câmara Municipal confirmou o abandono da ideia, nada mais referindo.

A escola privada, situada na mesma zona e a precisar de obras, seria instalada provisoriamente no recreio da escola pública mediante protocolo com a DGest/Norte, admitiu Luís Gaspar.

“Mas achamos que podem e devem existir outras opões”, contrapôs, “já que a escola pública do Godinho vai entrar em obras no próximo ano letivo, inclusive o projeto já estará feito. Acrescentar mais alunos, subtraindo área do receio, é mau”.

A escola pública do Godinho tem 200 alunos e o estabelecimento privado é frequentado por 40.

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