Seis feridos e 13 detidos em manifestações no noroeste dos Estados Unidos

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Porto Canal com Lusa

Washington, 18 ago 2019 (Lusa) - Pelo menos seis pessoas ficaram feridas e 13 foram detidas nas manifestações de direita e de esquerda, no sábado, em Portland, no noroeste dos Estados Unidos, informou a polícia local.

Os protestos, que juntaram cerca de 1.200 pessoas no centro da cidade, obrigaram as autoridades a declarar a ocorrência de "distúrbios civis" para controlar os manifestantes, disse a chefe da polícia de Portland, Danielle Outlaw, em conferência de imprensa.

"Os agentes efetuaram pelo menos 13 detenções", indicou a responsável, acrescentando terem sido registados seis feridos ligeiros, não relacionados com a ação policial.

Os detidos podem ser acusados de conduta desordeira, interferência com o trabalho policial, resistência à detenção, posse de arma em parque e uso ilegal de arma, afirmou Outlaw.

A responsável disse que os manifestantes começaram a concentrar-se no centro da cidade, na manhã de sábado, tendo as autoridades declarado a situação um "distúrbio civil" pelas 16:15 (00:15 de hoje em Lisboa), devido a informações sobre confrontos entre manifestantes.

Líderes de direita convocaram um protesto para exigir o "fim do terrorismo doméstico", na qual participaram os grupos Proud Boys, que a organização de direitos cívicos Southern Poverty Law Center considera um movimento de ódio, e Patriot Prayer.

Em resposta aos movimentos de direita, o grupo antifascista Antifa realizou uma contramanifestação.

Durante o dia, a polícia disse ter apreendido vários objetos usados como armas, incluindo escudos, barras de metal e bastões de madeira, e armas como facas e uma pistola paralisante.

Na mesma conferência de imprensa, o autarca de Portland, Ted Wheeler, destacou que as autoridades da cidade, que recebeu o apoio de localidades vizinhas, estatais e federais, estavam "preparadas para o pior cenário".

Na rede social Twitter, o Presidente dos Estados Unidos escreveu que Portland estava "a ser observada de muito perto".

"Esperemos que o responsável [Wheeler] possa fazer o seu trabalho corretamente", disse Donald Trump, acrescentando estar a considerar nomear o grupo Antifa uma "organização do terror".

As autoridades estavam em alerta para evitar que os protestos se tornassem violentos, como em agosto de 2017, quando um atacante lançou o veículo contra manifestantes em Charlottesville (Virgínia), causando um morto e dezenas de feridos.

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