Novo presidente da Metro do Porto fala em trabalho de continuidade

| Norte
Porto Canal com Lusa

O novo presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, que tomou esta segunda-feira posse, afirmou pretender dar “continuidade" ao trabalho do mandato anterior, apontando como desafio principal "apostar numa lógica da nova economia hipocarbónica".

Atualizado 18-06-2019 11:12

"Os objetivos da empresa passam por investir numa sociedade descarbonizada, numa lógica de nova economia hipocarbónica. Nessa perspetiva, é um trabalho de continuidade relativamente aos últimos anos", referiu Tiago Braga.

O novo presidente da Metro do Porto, que falava aos jornalistas no final da assembleia-geral da empresa, na qual tomaram posse os novos órgãos sociais e foram discutidas e aprovadas as contas de 2018, acrescentou como objetivos para o próximo triénio cumprir as obrigações de serviço público e adequar a oferta à procura.

"A Metro do Porto, enquanto instrumento que se pretende holístico, ou seja coordenado com todos os parceiros como STCP e operadores privados, tem de olhar para a região e procurar ajustar a oferta em função da procura que se vier a verificar", apontou.

A 20 de maio foi tornado público que o engenheiro Tiago Braga foi nomeado pelo Governo para ser o novo presidente da Metro do Porto, substituindo no cargo Jorge Delgado, que em fevereiro saiu para a Secretaria de Estado das Infraestruturas.

Tiago Braga era administrador não executivo da empresa e junta-se na administração, na lista de nomes indicados pelo Governo e analisados pela Comissão de Recrutamento e Seleção da Administração Pública (Cresap), a Pedro Azeredo Lopes e a Lúcia Lourenço.

Hoje, após tomar posse, em resposta aos jornalistas, Tiago Braga defendeu que a Metro do Porto vive "um novo paradigma em relação aos transportes públicos", relacionado com "a aposta na atração de pessoas ao transporte coletivo", considerando como desafio "saber adequar sempre a oferta à procura".

Questionado sobre se estão pensadas medidas devido ao aumento de número de utentes que se verificou com a entrada em vigor do passe único, Tiago Braga afirmou que a Metro não tem sentido "qualquer constrangimento".

Também questionado sobre novas linhas ou novos investimentos, o novo presidente recordou que em curso estão os concursos para a construção da Linha Rosa, no Porto, bem como para o prolongamento da Linha Amarela até Vila d'Este, em Vila Nova de Gaia.

Tiago Braga acrescentou, por fim, que "o ministro do Ambiente já garantiu que no Plano Nacional de Investimentos 2020/2030 haverá novas linhas", mas considerou que "haverá no futuro tempo para discutir essas linhas".

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