Sindicato de Professores do Norte "repudia vivamente" agressão de mãe a docente

| Norte
Porto Canal / Agências

Porto, 12 jun (Lusa) -- O Sindicato dos Professores do Norte repudiou hoje "vivamente" a agressão de uma encarregada de educação a professores e não docentes numa escola no Porto, lamentando que estes continuem a ser um "alvo fácil".

De acordo com o sindicato, hoje a mãe e encarregada de educação de quatro alunos que frequentam a Escola Secundária Filipa de Vilhena entrou numa sala de aula e agrediu "a professora que aí se encontrava, bem como duas assistentes operacionais e um elemento da direção da escola, que entretanto acorreram ao local".

"O Sindicato dos Professores do Norte repudia vivamente o ocorrido, manifesta a sua total solidariedade para com os agredidos e coloca os seus serviços jurídicos à disposição dos docentes nossos associados, para todos os procedimentos legais que entendam desencadear", refere o SPN em comunicado.

Para aquela estrutura sindical, "este foi apenas mais um caso" que se junta "a tantos outros" e que prova que professores e trabalhadores não docentes "continuam expostos à violência física de gente sem escrúpulos nem educação, que neles decidem descarregar as frustrações que a vida lhes proporciona".

"São o alvo fácil, o mais próximo, os que expiam culpas alheias, apenas porque insistem em dar rosto ao futuro e à educação a que crianças e jovens têm direito", acrescenta o documento.

A PSP do Porto confirmou à Lusa que, pelas 11:35 de hoje, dois agentes do Projeto Escola Segura se deslocaram à Escola Filipa de Vilhena para "uma situação de desacatos por uma senhora", que teria ido "apresentar uma reclamação e começou a agredir uma professora e funcionários da escola".

Em declarações à Lusa, a presidente do executivo daquela instituição escolar também confirmou que uma mãe de quatro alunos entrou hoje numa sala de aula e agrediu uma professora.

Em entrevista telefónica à Lusa, Lurdes Ruivo adiantou que a professora agredida foi encaminhada para uma unidade hospitalar, mas que "está bem de saúde" e que "a normalidade na escola foi retomada".

LIL/(CCM) // MSP

Lusa/fim

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