Área Metropolitana do Porto espera lançar concessão de autocarros em maio

Área Metropolitana do Porto espera lançar concessão de autocarros em maio
| Norte
Porto Canal com Lusa

O concurso para o transporte público rodoviário em toda a Área Metropolitana do Porto (AMP), que visa substituir as concessões em vigor em vários concelhos até dezembro, deve ser lançado dentro de um mês, revelou esta sexta-feira o Conselho Metropolitano.

“Dentro de um mês, cinco semanas, teremos tudo pronto para lançar o concurso” relativo ao contrato de serviço público de transporte rodoviário de passageiros, informou a comissão executiva do Conselho Metropolitano do Porto (CmP) na reunião ordinária, que decorreu esta manhã em São João da Madeira, distrito de Aveiro.

Prevê-se que o concurso seja dividido por cinco lotes que se aproximam das zonas atualmente servidas por privados no território da AMP e que antes foram concessionados diretamente pelos municípios, excluindo o concelho do Porto, onde a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) é operador exclusivo, e as linhas que esta serve noutros cinco concelhos e que lhe foram concessionadas até 2023.

Numa reunião de março, o presidente do CmP, Eduardo Vítor Rodrigues, revelou que os autocarros da AMP vão passar a ter uma marca única, na sequência do concurso público que então já estava a ser ultimado e que prevê a uniformização da frota numa marca única para os 17 concelhos.

O procedimento deve ainda contemplar a uniformização da bilhética e das tarifas.

Naquela sessão, Eduardo Vítor revelou que o caderno de encargos, ainda por fechar, coloca a concurso cinco lotes, sendo que cada empresa privada só poderá ficar com a concessão de um desses lotes.

Para além disso, explicou, o concurso prevê uma diminuição gradativa da idade média da frota ao longo dos 7 anos da concessão, que começa nos 14 anos e termina nos 8 anos.

Na ocasião, Eduardo Vítor Rodrigues admitiu que a adjudicação da rede poderá não ser feita em dezembro, data em que termina a atual concessão.

O também presidente da Câmara de Gaia frisou que "a área metropolitana não vai ficar sem transportes" e que, até à adjudicação, a operação continuará "tranquilamente".

Em Matosinhos, a nova operadora de transportes públicos que começou a atuar em 01 de janeiro, só vai estar em “pleno funcionamento” em maio, revelou na quinta-feira o vereador dos Transportes e da Mobilidade daquela autarquia.

A empresa ViaMove, detida em 51% pelo Grupo Barraqueiro e em 49% pela Resende, substituiu a operadora Resende, cuja concessão terminou em dezembro de 2018 por ser alvo de críticas por má qualidade dos veículos, relatos de sucessivos atrasos ou falhas de carreiras.

O novo operador assumiu as 22 linhas que estavam entregues à Resende, os cerca de 60 autocarros desta e está a funcionar nas suas instalações.

Para o não cumprimento do prazo estipulado, o vereador explicou que a nova empresa só conseguiu contratar até ao momento 14 dos 30 motoristas necessários para melhorar o serviço e que a reconversão dos autocarros está a ser “profunda”.

José Pedro Rodrigues adiantou que a ViaMove já comprou oito viaturas novas e semi-novas e reconverteu cerca de 12 a 15 autocarros da Resende.

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