Dois mil escuteiros recriam Batalha de Aljubarrota

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Porto Canal / Agências

Leiria, 12 jun (Lusa) - Cerca de 2.000 escuteiros vão recriar a Batalha de Aljubarrota, em agosto, uma iniciativa que será filmada, mas interdita ao público, disse hoje à Lusa o chefe regional de Leiria do Corpo Nacional de Escutas (CNE).

"Este evento não será aberto ao público porque ninguém poderá marcar presença sem estar caracterizado e vestido à época, estando prevista a filmagem da recriação histórica e a sua partilha em vídeo, mais tarde", explicou Pedro Ascenso.

O acampamento regional, que terá lugar no concelho da Batalha, entre 07 e 11 de agosto, irá reunir 34 agrupamentos da diocese de Leiria-Fátima e um convidado oriundo do Luxemburgo, enquanto a recriação histórica está agendada para o dia 08, no Campo Militar de São Jorge.

"Vamos cumprir todos os horários da batalha, dos quais existem descrições muito fiéis", adiantou o responsável pelo acampamento, acrescentando que "nesta iniciativa vão participar crianças, jovens e adolescentes, cujo imaginário é 'São Nuno, em nome do Reino'".

Afinal, defendeu Pedro Ascenso, "D. Nuno Álvares Pereira foi fulcral na defesa da pátria e posteriormente à vida militar teve uma vida como monge em clausura e dedicada à oração, sendo uma referência muito grande do CNE e do escutismo católico".

Finda a recriação da batalha, os escuteiros rumam a pé, em procissão, em direção ao Mosteiro da Batalha, local onde terá lugar "uma celebração de agradecimento junto à estátua de D. Nuno Álvares Pereira", assinalou.

A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de agosto de 1385.

Tropas portuguesas e aliados ingleses, comandadas por D. João I de Portugal e o condestável D. Nuno Álvares Pereira, defrontaram o exército castelhano e seus aliados liderados por D. João I de Castela.

A batalha deu-se no campo de São Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, na confluência dos concelhos de Porto de Mós, Leiria e Alcobaça.

O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da crise de 1383-1385 e a consolidação de D. João I, Mestre de Avis, como rei de Portugal, o primeiro da Dinastia de Avis.

Para celebrar a vitória e agradecer o auxílio divino que acreditava ter recebido, D. João I mandou erigir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

JYMC // SSS

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