Rui Rio avisou Valentim Loureiro de que não haveria assembleia-geral da Metro do Porto

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Porto Canal / Agências

Porto, 15 mai (Lusa) - O presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio, disse esta tarde que avisou o presidente da Assembleia Geral da Metro do Porto, Valentim Loureiro, de que "não ia haver reunião" deste órgão, porque "o Estado" lhe tinha dito.

"A única coisa que sei é que o secretário de Estado avisou-me hoje de manhã de que a assembleia-geral da Metro teria de ser adiada porque a direção-geral em causa, não sei se é a do Tesouro, não tinha tido tempo para ver as contas com todo o pormenor e produzir um relatório, para depois o Governo tomar decisões", acrescentou Rio.

"Portanto, não havia condições para haver assembleia, pelo que entendi que não valia a pena ir e voltar. É a única coisa que sei", completou.

Rio frisou que "não há quórum sem o Estado, que tem 60% do capital" da transportadora Metro do Porto.

O autarca falava à entrada para a Universidade Lusófona do Porto, onde foi o primeiro interveniente de um debate sobre gestão e política, no qual também participou Rui Moreira, candidato independente à Câmara Municipal do Porto.

Questionado sobre se teria falta de comunicação com Valentim Loureiro, Rio respondeu: "Eu falei com o presidente da Assembleia Geral avisando-o de que não fazia sentido eu ir porque não ia haver reunião, porque o Estado me tinha avisado. Só sei isto"

A assembleia-geral estava marcada para hoje de manhã, mas foi encerrada sem que tenha sido tomada qualquer deliberação, porque o representante do acionista Estado "não [estava] credenciado", disse à agência Lusa o presidente da mesa da Assembleia Geral da empresa.

"Eu iniciei e encerrei a assembleia, porque dos estatutos [da Metro do Porto] consta que nenhuma deliberação pode ser tomada sem o Estado estar presente", afirmou, em declarações à Lusa, Valentim Loureiro.

"A única coisa que sei é que o secretário de Estado avisou-me hoje de manhã que a assembleia geral da Metro teria de ser adiada porque a direção-geral em causa, não sei se é a do Tesouro, não tinha tido tempo para ver as contas com todo o pormenor e produzir um relatório, para depois o Governo tomar decisões", disse.

AYM (JAP) // MSP

Lusa/fim

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