Adesão à greve dos técnicos de diagnóstico ronda os 85% a nível nacional

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 13 jul (Lusa) -- A greve de 24 horas dos técnicos de diagnóstico está a ter uma adesão a nível nacional que ronda os 85%, chegando aos 100% nalguns serviços, sobretudo ao nível das colheitas de sangue, segundo o sindicato.

Em declarações à Lusa, Luis Dupont, presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas do Diagnóstico e Terapêutica, disse que os dados indicam que a greve a nível nacional "teve uma adesão a rondar os 80 a 85%, com alguns hospitais a 90%, como Beja, Évora, Viseu e Garcia de Orta (Almada)".

"Nos grandes hospitais, como o Hospital de S. João, os Hospitais da Universidade de Coimbra e São José e Santa Maria, por exemplo, a adesão é de 80 a 85% na globalidade dos serviços", acrescentou Luis Dupont.

O responsável explicou que "há serviços com adesão a 100% ao nível das colheitas" e que, em muitos casos, os técnicos estão apenas a garantir os serviços mínimos para apoio ao doente oncológico.

Luis Dupont disse ainda que o sindicato aguarda agora que o Ministério da Saúde apresente uma nova proposta e admitiu que, após as férias, caso o Governo não tenha nenhuma proposta nas matérias em causa, possa ser avaliada outra paralisação.

"Não havendo propostas [que envolvam as matérias em causa], a não ser que o Governo decida legislar sem acordo dos sindicatos, se calhar voltaremos a avaliar a hipótese de avançar novamente para a greve", afirmou o presidente do sindicato, sublinhando: "O que estamos a reivindicar sabemos que tem impacto orçamental, portanto, convém que estas matérias fiquem definidas antes da aprovação do Orçamento do Estado".

Os técnicos de diagnóstico e terapêutica iniciaram hoje às 00:00 uma greve de 24 horas, reclamando uma revisão da carreira e questões ligadas à tabela salarial e à progressão na carreira.

A paralisação de 24 horas deve afetar análises clínicas, meios complementares de diagnóstico e alguns tratamentos, sobretudo nos hospitais.

Os profissionais estão também, desde o dia 01 de julho, a cumprir greve ao trabalho prestado além do período normal de trabalho.

Os quatro sindicatos que convocam a paralisação nacional de hoje exigem uma tabela salarial que respeite as suas habilitações profissionais e ainda outras matérias que respeitam às transições para nova carreira e ao sistema de avaliação, bem como à contagem do tempo de serviço.

SO // SB

Lusa/fim

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