Parque automóvel das prisões reforçado com 42 novas viaturas celulares
Porto Canal / Agências
Braga, 06 jun (Lusa) - O processo de aquisição de 42 novas viaturas celulares, para reforçar o parque automóvel dos estabelecimentos prisionais, está "em fase final", esperando-se "a qualquer momento" a entrega das primeiras, foi hoje anunciado.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) reagia, assim, ao requerimento que a deputada do PCP Carla Cruz enviou ao Governo sobre a alegada inoperacionalidade dos carros celulares do Estabelecimento Prisional (EP) de Guimarães.
No requerimento, baseado numa notícia, Carla Cruz refere que aquele EP tem três carrinhas avariadas há quase dois meses e que é obrigado a socorrer-se de viaturas de cadeias vizinhas e até de carros da PSP para o transporte dos reclusos.
Para aquela deputada, trata-se do reflexo das opções políticas tomadas pelos sucessivos governos, que promovem o "desinvestimento" na reparação e manutenção do parque automóvel e no edificado e que "ataca os trabalhadores".
Em relação do caso concreto do EP de Guimarães, a DGRSP afirma que "não é verdade que não tenha ao seu serviço nenhum carro celular".
A Direção-Geral esclarece ainda que o trabalho de deslocação de reclusos em diligências ao exterior obedece a uma planificação prévia e global a todo o sistema prisional e que, entre outras variáveis, tem em consideração a segurança de quem é transportado e dos cidadãos em geral.
"Esta metodologia de organização do trabalho permite a cedência temporária e específica de viaturas de um EP a outros em que, em dado momento, se verifique uma qualquer dificuldade porque o número de viaturas que lhes está afeto é insuficiente para o volume de trabalho de determinado dia", acrescenta.
Diz ainda que o número de viaturas inoperacionais "varia diariamente" em função das avarias registadas e do volume de viaturas que, após passarem pelos serviços de manutenção e de reparação, volta a circular.
"A manutenção e reparação de viaturas constitui-se como uma política destes serviços", sublinha.
VCP // JGJ
Lusa/fim