Manifestantes da Frente Comum protestam à porta do Ministério das Finanças

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 06 mai (Lusa) - Cerca de 200 de manifestantes da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, afeta à CGTP, concentraram-se hoje em protesto à porta do Ministério das Finanças, onde entregaram uma resolução exigindo a demissão do governo.

Desde o início da manhã, a estrutura sindical, que protesta contra os cortes impostos aos trabalhadores da administração pública e contra a forma como o Governo trata os respetivos sindicatos, esteve a incentivar os automobilistas e os transeuntes a protestarem contra as medidas do governo com buzinadelas junto ao Ministério das Finanças.

Pelas 12:00, os manifestantes atravessaram a rua obrigando o dispositivo policial a fechar a porta de entrada do Ministério das Finanças.

"25 de Abril sempre", "fascistas" e "fascismo nunca mais" foram algumas das palavras de ordem dos manifestantes, que também cantaram a "Grândola Vila Morena".

Os manifestantes desmobilizaran pelas 12:20, depois de entregarem uma resolução aprovada en plenário da Frente Comum, onde exigem a demissão do governo.

Ana Avoila, da Frente Comum, disse aos jornalistas que foram mais de 500 os manifestantes que passaram pelo Ministério.

O secretário de Estado da Administração Pública encontra-se hoje com as três estruturas sindicais do setor público para discutir a proposta de lei que vai regular o pagamento dos subsídios de férias e de Natal este ano.

Helder Rosalino reúne-se sucessivamente com a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), a Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública e o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

Era expectável que o encontro entre o Governo e as estruturas sindicais servisse também para discutir a revisão dos suplementos remuneratórios e as rescisões por mútuo acordo nas administrações públicas, anunciadas na quinta-feira pelo Governo, após a reunião do Conselho de Ministros, e reafirmadas na sexta-feira pelo primeiro-ministro, mas estas matérias não estão previstas na ordem de trabalhos da reunião.

O programa de rescisões por mútuo acordo foi anunciado a 15 de março, juntamente com os resultados da sétima avaliação da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), mas sem detalhes sobre a sua concretização.

Três dias depois, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, adiantou que o programa deverá começar por se dirigir aos trabalhadores das carreiras de assistentes operacionais e técnicos e que as compensações a atribuir "serão alinhadas com as práticas habituais do mercado".

Na declaração que fez na sexta-feira ao país, Passos Coelho referiu uma redução de 30.000 efetivos.

O Governo tem, desde janeiro, um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) onde é sugerida uma redução até 20% no número de trabalhadores do Estado nas áreas da educação, segurança e ainda nos administrativos com baixas qualificações.

RRA (ICO) // PDF

Lusa/fim

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