Cinquenta lojas de móveis em Paços de Ferreira fecharam em 2013 mas indústria cresce

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Porto Canal / Agências

Paços de Ferreira, 21 nov (Lusa) - Cerca de 50 empresas de comércio de móveis de Paços de Ferreira fecharam este ano, em contraste com o crescimento da indústria que tem apostado na exportação, disse hoje à Lusa um dirigente da associação empresarial.

Rui Carneiro atribui o encerramento de lojas de venda de móveis ao facto desse subsetor estar muito dependente da procura interna, "muito afetada pela crise económica que tem afetado o país e a região". Só este ano, admitiu, já fecharam no concelho cerca de uma dezena de empresas com mais de dois mil metros quadrados de exposição.

Ao contrário do comércio, a indústria de mobiliário, assinalou o vice-presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira, tem conseguido contornar a crise com uma aposta de sucesso na conquista dos mercados de outros países, consubstanciada num crescimento de cerca de 30% nos últimos três anos.

Em contraponto, para o dirigente, há um segundo fator importante que tem prejudicado o comércio de mobiliário em Paços de Ferreira, a introdução de portagens nas antigas SCUT, o que diminuiu a deslocação de clientes galegos. Rui Carneiro aponta para perdas de 40% decorrentes apenas da diminuição de compras feitas por cidadãos espanhóis.

As elevadas taxas de desemprego que o concelho apresenta, uma das mais elevadas do Tâmega e Sousa, explica-se sobretudo, disse, pelo "momento menos bom do comércio", que chegou a ter mais de um milhão de metros quadrados de exposição.

Apesar disso, as perdas só não foram maiores graças ao interesse recente que alguns clientes angolanos, com elevado poder de compra, têm revelado na aquisição de móveis em Paços de Ferreira, sinalizou.

Reconhecendo as dificuldades de um subsetor com perdas globais nas vendas de 20 a 30%, o empresário disse acreditar que o comércio de móveis já iniciou o processo de recuperação, para o qual muito contribuirá a retoma da economia portuguesa.

"Acreditamos que já batemos no fundo e que o pior já passou", considerou.

Para o dirigente, o otimismo dos comerciantes do setor traduz-se na adesão que estão a revelar às atividades de animação de Natal que a associação empresarial está a preparar

APM // MSP

Lusa/fim

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