Francisco J. Marques comenta o arquivamento do processo a Pinto da Costa, Sérgio Conceição e Vítor Baía

No programa ‘Universo Porto da Bancada’, o Diretor de Comunicação do FC Porto comentou a recente decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol de arquivar os processos a Jorge Nuno Pinto da Costa, Sérgio Conceição e Vítor Baía.

“O futebol português parecia que vivia ainda no tempo da outra senhora, no tempo do fascismo que não se podia dizer nada. Apontar um erro a um árbitro não é diminui-lo!”, frisou Francisco J. Marques, considerando que “sucessivos castigos por denúncias ou do Benfica, ou do Conselho de Arbitragem, ou da APAF não têm sustentabilidade nenhuma porque o direito à critica tem que existir”.

Para o dirigente portista, “o Benfica queixou-se porque estava muito preocupado, porque perdeu com o FC Porto, a seguir perdeu com o Chaves, viu o chão a fugir-lhe dos pés e esbracejava em todos os sentidos. O Conselho de Arbitragem queixou-se porque queixa-se sempre.”

“O presidente do FC Porto, o administrador Vítor Baía e o treinador Sérgio Conceição não faltaram ao respeito a ninguém, fizeram um apelo, e isso não pode ser motivo para castigos”, remata Francisco J. Marques.

Recorde-se que as declarações em causa remetiam para um pedido público de verdade desportiva na luta pelo título feito publicamente pelo Presidente do FC Porto, pelo treinador e pelo administrador da SAD “azul e branca”, um apelo que foi feito antes do jogo das águias em Chaves. Segundo o acórdão ao qual o Porto Canal teve acesso, “em momento algum os arguidos colocaram em causa a imparcialidade, a honorabilidade ou a competência de quer que seja, designadamente de um árbitro ou de uma equipa de arbitragem em concreto”.