“A TAP é a principal herança colonial, símbolo de um império perdido, que a nomenclatura de Lisboa ainda tem a esperança de recuperar”, afirma Pedro Bragança

Na Noite Informativa do Porto Canal, Pedro Bragança analisou as novas informações que vieram a público quanto à situação da TAP.

Recorde-se que o ministro da Economia afirmou, na passada quinta-feira, que a Iberia "não é uma boa solução" para a privatização da companhia aérea, no seguimento de várias notícias que dão conta das movimentações do governo de António Costa no sentido de vender a empresa.

Pedro Bragança recorda os intermediários e negociadores que estiveram envolvidos em todas as confusões dos últimos anos e que levaram a TAP à situação em que se encontra, desde a PLMJ, representante de David Neelman e uma das principais sociedades de advogados de Lisboa, a VdA - Vieira de Almeida, que divulgou ter representado o estado português, de Pedro Siza Vieira, um dos melhores amigos do primeiro-ministro, que através da Linklaters representou Barraqueiro, e de Diogo Lacerda Machado que é conhecido como um dos mais chegados amigos de António Costa.

“Estamos a falar sobretudo da TAP enquanto sonho imperial que a metrópole continua a alimentar enquanto hub, enquanto centralidade num determinado mercado em que não tem que ter centralidade”, afirmou Pedro Bragança na Noite Informativa do Porto Canal.

“Não tenho qualquer dúvida que a TAP hoje é a principal herança colonial, símbolo de um império perdido, que a nomenclatura de Lisboa ainda tem a esperança de recuperar, através de um símbolo que está a sair muito caro à economia portuguesa e ao estado”, acrescenta.