"Em 1991, o Museu das Rendas de Bilros vinha sublinhar esta nova dinâmica, este relançar da atividade e da produção das rendas de bilros"
Na Escola de Rendas de Bilros, situada em Vila do Conde, Joel Cleto conta que nas primeiras décadas do século XX "registava-se a atividade de mais de 500 rendilheiras" na localidade mas que em 1979, e após um declínio das atividades artesanais, "eram menos de 100 as mulheres de Vila do Conde que se dedicavam às rendas de bilros". Explica que com o surgimento da Feira de Artesanato de Vila do Conde, "as autoridades procuraram relançar" a atividade, o que deu origem a "no ínicio da década de 80" o número de rendilheiras tivesse "crescido de um modo significativo" e em "1991, o Museu das Rendas de Bilros sublinhar esta nova dinâmica, este relançar da atividade e da produção das rendas de bilros".