O fracasso de Portugal no mundial do Brasil não passa ao lado da imprensa internacional. Os jornais criticam o desempenho da selecção nos três jogos que disputou. Sobretudo em Espanha a imprensa como seria de esperar centrou atenções em Cristiano Ronaldo, jornais como o As e o Sport da Catalunha dizem que o capitão da selecção foi um fracasso.
O que nos resta por agora é andar de calculadora na mão. Escusado seria se a qualidade e a raça fossem outras. Não acredito numa reviravolta, muito menos nos poucos que dizem que acreditam. Se não conseguimos fazer o que nos competia, mais difícil se torna esperar pela "escorregadela" dos outros. Chego ao cúmulo de nem sequer apostar numa vitória frente ao Gana.
Não sou muito de superstições, mas que as há, há. Prefiro o pragmatismo das evidências e julgo que ontem, na estreia de Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol voltamos a levar um banho de evidência.
Primeiro, ouvi o hino enquanto percorria a calçada. Depois, já no carro, a rádio informou-me da primeira má notícia. E estávamos ainda nos minutos iniciais. Já com um banho de água fria, aproximei-me da televisão e constatei aquilo que ainda não era claro na minha cabeça.