Secretário-geral da NATO rejeita intervenção militar na Síria

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Porto Canal / Agências

Washington, 01 jun (Lusa) -- O secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, rejeitou, esta sexta-feira, uma intervenção militar do Ocidente na Síria, mas advertiu que para a Aliança Atlântica há uma "linha vermelha": a segurança do seu aliado, a Turquia.

"Acho que todo o mundo percebe que qualquer intervenção militar estrangeira poderia ter imprevisíveis repercussões regionais", sustentou Rasmussen, em declarações à CBS, após uma reunião na Casa Branca com o Presidente norte-americano, Barack Obama. segundo "E é por essa a razão que é tão importante que se centrem as atenções na procura por uma solução política", aditou.

O conflito na Síria foi um dos principais assuntos sobre a mesa no encontro de sexta-feira com o Presidente norte-americano, segundo disse o secretário-geral da NATO, numa outra entrevista posterior concedida à cadeia televisiva CNN.

Anders Fogh Rasmussen fez ainda referência à atuação da Rússia, país que enviou, esta semana, uma remessa de sofisticados mísseis terra-ar S-300 para o regime de Bashar al-Assad: "Insto todas as partes a absterem-se de medidas que podem constituir eventuais obstáculos à procura por uma solução política".

Esta sexta-feira, Estados Unidos e Alemanha apelaram a Moscovo para não colocar em perigo a conferência sobre a Síria, que deverá ter lugar este mês em Genebra, insistindo que o fornecimento de armas russas ao regime sírio "não ajuda" os esforços com vista à resolução do conflito.

Contudo, apontou Rasmussen, "no que se refere à NATO há uma 'linha vermelha': a defesa do nosso aliado, a Turquia". "Esta é a razão pela qual temos implantado baterias de mísseis Patriot na Turquia, para garantir a proteção preventiva da população turca e do seu território de qualquer ataque, incluindo, por exemplo, de um potencial ataque químico", frisou.

O número de sírios que fugiram do seu país e se refugiaram em países vizinhos superou a barreira dos 1,6 milhões, segundo alertou, esta sexta-feira, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR).

Desde o início do conflito, em março de 2011, a guerra civil na Síria já causou mais de 80 mil mortos, de acordo com dados das Nações Unidas.

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