Estado australiano vai procurar indemnização por incêndio causado pelo Exército

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Porto Canal / Agências

Sydney, Austrália, 25 out (Lusa) -- O chefe do governo do estado australiano de Nova Gales do Sul, Barry O'Farrell, disse hoje que vai procurar obter indemnizações pelo incêndio causado pelo Exército, após o uso de explosivos num campo de treino.

O chefe em exercício das Forças Armadas da Austrália, Mark Binskin, pediu, esta quinta-feira, desculpa pelo incêndio de State Mine, que continua ativo na região das Montanhas Azuis, e que, até ao momento, consumiu 47.000 hectares de terreno.

Mark Binskin disse que o exercício no campo de treino militar em Marrangaroo foi realizado num dia em que não tinha sido emitido um alerta de incêndios e em que a temperatura era de 23 graus, com ventos ligeiros, de acordo com a agência local AAP.

"Pelo menos sete casas perderam-se como resultado deste incêndio", disse o presidente do governo do estado de Nova Gales do Sul, ao apontar que se deve "fixar o assunto da indemnização".

Apesar de nem o Ministério da Defesa nem o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, se terem pronunciado ainda sobre possíveis indemnizações, Barry O'Farrell disse aos jornalistas que prevê falar com o chefe do Executivo de Camberra sobre o incêndio de State Mine e eventuais compensações.

A polémica em torno do incêndio de State Mine foi reavivada hoje com a difusão de versões de fontes militares que asseguram que o pessoal que participou nas manobras militares que provocaram a catástrofe "excederam massivamente" a quantidade de explosivos permitida no campo militar de Marrangaroo.

"Fixou-se um limite ao tamanho da explosão e o que se fez superou esse limite", disse fonte militar, não identificada, ao diário Sydney Morning Herald.

Os bombeiros continuam hoje, pelo nono dia consecutivo, a combater os incêndios em Nova Gales do Sul, concentrando esforços nos de State Mine, perto da localidade de Lithgow, no de Mount Victoria e Springwood, todos nas Montanhas Azuis, a zona mais afetada pelas chamas.

Os cerca de 60 fogos ativos em Nova Gales do Sul, dos quais 23 estão fora de controlo, já consumiram mais de 120.000 hectares de terreno e causaram a morte de pelo menos duas pessoas.

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