Austeridade é a necessária para cumprir défice - primeiro-ministro

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Porto Canal / Agências

Vila Pouca de Aguiar, 31 mai (Lusa) - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que o nível de poupança que o Estado vai fazer este ano é exatamente aquela que é necessária para cumprir o objetivo do défice de 5,5%.

"O nível de poupança, de despesa que não é efetuada em termos públicos, é exatamente aquela que é necessária para que o nosso objetivo do défice seja atingido, mesmo assim nós sabemos que há riscos", afirmou à margem de uma visita a Vila Pouca de Aguiar.

É que, segundo alertou, a economia não é uma "ciência pura e certa".

"Nós partimos de determinados pressupostos, com isso traçamos um quadro de previsões e depois todos os dias trabalhamos para que, se as previsões não forem as mais entusiasmantes, para que elas não se verifiquem, e se elas traduzirem em objetivos que forem mobilizadores se concretizem", salientou.

Hoje o Estado, segundo Passos Coelho, tem que fazer um esforço maior.

"Porque dada a situação que nós vivemos, que em Portugal ou na Europa, com as nossas exportações a não terem um comportamento tão forte quanto aquele que poderíamos ter se a Europa não estivesse em recessão, as nossas receitas fiscais são menores e para podermos pagar a despesa do Estado essa despesa tem de encolher", referiu ainda.

"Não faz sentido que os portugueses façam tantos sacríficos e paguem tantos impostos e depois que o Estado não dê o exemplo e não possa conter a sua despesa", afirmou.

"Não há mais austeridade do que aquela que é requerida", garantiu.

PLI // JPF

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