OE2014: Défice nos 5,8% em 2013 não se deve a derrapagens - Ministra das Finanças

| Economia
Porto Canal / Agências
Lisboa, 15 out (Lusa) -- A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, afirmou hoje que o facto de o défice orçamental deste ano ter resvalado para os 5,8% não se deve a nenhuma derrapagem ou suborçamentação do Governo, mas a fatores extraordinários. "Quando olhamos para a execução orçamental conhecida até agosto, verificamos que quer do lado da receita corrente quer do lado da despesa corrente, a execução está em linha com o previsto. Não há qualquer derrapagem ou suborçamentação", afirmou Maria Luís Albuquerque. A governante explicou que o desvio de três pontos percentuais (a meta para 2013 era de 5,5%) se deveu a "um conjunto limitado de despesas e receitas essencialmente de caráter extraordinário, que implicam a necessidade de tomar medidas extraordinárias e de apresentar um Orçamento Retificativo", como foi o caso da não concretização da concessão dos portos em 2013, cuja operação representava um encaixe de 230 milhões de euros para o Estado. Além disso, disse a ministra, a Comissão Europeia aprovou já seis orçamentos retificativos, o que representou um acréscimo de 200 milhões de euros da contribuição de Portugal para Bruxelas. Fora do que estava orçamentado para 2013 está a transferência adicional que foi feita para a Caixa Geral de Aposentações (CGA), que "se revelou superior ao estimado inicialmente", adiantou Maria Luís Albuquerque. A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e a sua equipa de secretários de Estado apresentaram hoje, em conferência de imprensa, em Lisboa, a proposta do Governo para o Orçamento do Estado de 2014, que já deu entrada na Assembleia da república. ND/ICO // ATR Lusa/fim

+ notícias: Economia

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.

Euribor sobe a três meses e mantém-se no prazo de seis meses

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- A Euribor subiu hoje a três meses, manteve-se inalterada a seis meses e desceu a nove e 12 meses, face aos valores fixados na sexta-feira.