Prejuízo da Metro do Porto recuou para 193 milhões de euros em 2015

| Norte
Porto Canal com Lusa

O prejuízo da Metro do Porto recuou para menos de metade em 2015 face ao ano anterior, fixando-se nos 193 milhões de euros, revela o Relatório e Contas da empresa, hoje aprovado em assembleia-geral.

O relatório e contas de 2015 da Metro do Porto foram aprovadas por unanimidade, disse aos jornalistas o presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto, Jorge Delgado.

Na mensagem que deixa no relatório, o presidente da Metro refere que "o desempenho favorável verificado nas rubricas dos resultados financeiros, que influenciaram de forma significativa os resultados líquidos, que apesar de registarem um valor negativo de 193,3 milhões de euros, correspondem a uma melhoria de perto de 52%, quando comparados com os 400 milhões negativos de 2014".

De acordo com o documento, a Metro do Porto alcançou pela primeira vez uma taxa de cobertura positiva, que se cifrou em 105,9% (mais 19,5 pontos percentuais que os 86,5% de 2014), mas os seus resultados operacionais foram negativos, registando "um agravamento de 19,4%, fixando-se nos 101,6 milhões de euros".

"O rácio entre as receitas de bilhética e os custos diretos da operação (aqui incluídos encargos com a fiscalização, segurança, manutenção da frota de material circulante e comissões de gestão pagas ao TIP) foi pela primeira vez excedentário. Porém, e desde logo dada a não atribuição de indemnizações compensatórias, devidas pelo serviço público prestado pela Metro do Porto, o bom desempenho do indicador taxa de cobertura não teve correspondência nos resultados operacionais conseguidos", refere Jorge Delgado na mensagem.

Aos jornalistas, o responsável considerou que esta taxa de cobertura positiva "é um bom estimulo para continuar a trabalhar".

Delgado justificou a taxa positiva afirmando que "a razão fundamental para isso reside na circunstância de, em 2015, os custos de operação terem reduzido significativamente, fruto da necessidade de negociar os aditamentos com o atual operador" para manter a operação do sistema.

O ano passado foi também "o melhor ano de sempre em termos de procura, com 57,7 milhões de clientes transportados (mais 1,4% face a 2014)", tendo a receita tarifária atingido os "40,9 milhões de euros (a maior de sempre, subindo 3,3% em relação a 2014)".

Já o nível de satisfação global dos clientes "alcançou os 84%, valor que supera em 4,8 pontos percentuais o resultado obtido" em 2014.

No âmbito da realização do inquérito anual de satisfação, em 2015 "mantiveram-se altos" os níveis de confiança e lealdade dos clientes para com a rede, "com mais de 94% dos utilizadores a considerar o serviço recomendável para amigos e familiares".

O relatório revela ainda que se registou em 2015 "uma ligeira redução da rubrica de 'instrumentos financeiros derivados', referente a quatro operações de derivados, pela redução do valor de mercado destas operações".

Sobre o passivo da empresa, Jorge Delgado disse que "a situação mantém-se", desconhecendo qual será a solução, que não depende da administração, mas "dos acionistas, que terão que encontrar uma forma de contornar esta dificuldade".

Na mensagem, Jorge Delgado afirma ainda que a Metro já estabilizou a sua relação com a Prometro, prorrogando o contrato por um período máximo de dois anos, "prazo e tempo legal e estritamente necessário" para preparar e lançar um novo concurso público internacional, em regime de parceria publico-privada, para a operação e manutenção do metropolitano a partir de 2018.

A Metro do Porto é detida a 60% pelo Estado, sendo os restantes 40% da AMP.

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