OE2014: Contribuição audiovisual sobe 40 cêntimos para 2,65Euro mensais

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Porto Canal / Agências
Lisboa, 15 out (Lusa) - O Governo vai aumentar a contribuição para o audiovisual em 40 cêntimos, para 2,65 euros mensais, de acordo com a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014 hoje entregue no parlamento. Segundo o documento, "o valor mensal da contribuição é de 2,65 euros, estando isentos os consumidores cujo consumo anual fique abaixo dos 400 Kwh". Atualmente, o valor desta contribuição é de 2,25 euros por mês. Com o aumento proposto, isso significa que cada consumidor irá pagar, anualmente, mais de 30 euros para esta contribuição, que visa compensar o fim da indemnização compensatória na RTP. "A contribuição para o audiovisual é estabelecida tendo em atenção as necessidades globais de financiamento do serviço público de radiodifusão e de televisão, devendo respeitar os princípios da transparência e da proporcionalidade", refere o Governo na proposta de lei. "O financiamento dos serviços públicos de radiodifusão e de televisão é assegurado por meio de cobrança da contribuição para o audiovisual e pelas receitas comerciais dos respetivos serviços", adianta. A proposta de lei do Orçamento do Estado entregue hoje no Parlamento pela ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, prevê que seja "aplicada uma redução remuneratória progressiva entre 2,5% e 12%, com caráter transitório, às remunerações mensais superiores a 600 euros de todos os trabalhadores das Administrações Públicas e do Setor Empresarial do Estado, sem qualquer exceção, bem como dos titulares de cargos políticos e outros altos cargos públicos". O subsídio de Natal dos funcionários públicos e dos aposentados, reformados e pensionistas vai ser pago em duodécimos no próximo ano, segundo a proposta, que mantém a aplicação da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) sobre as pensões. No documento, o Governo refere que o défice orçamental deste ano vai resvalar para os 5,9% do PIB, superando os 5,5% definidos para 2013 entre o Governo e a 'troika' e confirma as previsões macroeconómicas, apontando para um crescimento económico de 0,8% e uma taxa de desemprego de 17,7% em 2014. ALU// ATR Lusa/Fim

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