Polícia russa detém mais de mil imigrantes em Moscovo

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Porto Canal / Agências

Moscovo, 14 out (Lusa) - Mais de mil pessoas foram detidas num armazém de legumes da capital russa e levados para esquadras da polícia para verificação dos documentos, informou um porta-voz da polícia.

"Durante a operação de profilaxia no armazém de legumes no bairro de Biriulovo, 1.200 pessoas foram conduzidas a esquadras para verificar se estão ligadas a crimes", acrescentou.

Segundo a fonte, no armazém foi encontrado um automóvel com milhões de rublos e vários tipos de armas.

A rádio Russkaia Slujba Novostei avança que entre os detidos se encontra o alegado homem "não eslavo" que teria assassinado o jovem russo Iegor Scherbakov na quinta-feira passada, no bairro Biriulov.

Esse crime levou a que, no domingo, milhares de pessoas tenham saído para as ruas do bairro de Biriulov para protestar contra a insegurança nas ruas e exigir o castigo do assassino, que os organizadores da manifestação acreditam ser um homem da Ásia Central ou do Cáucaso.

O ministro do Interior da Rússia, Vladimir Kolokoltsev, deu ordem para a mobilização total da polícia de Moscovo.

Durante os confrontos, seis polícias e um número desconhecido de manifestantes ficaram feridos, tendo sido detidas cerca de 400 pessoas.

A Rússia, que carece de mão de obra, em parte devido a uma grave crise demográfica, acolheu muitos milhares de imigrantes de países asiáticos ou de ex-repúblicas soviéticas, que trabalham ilegalmente na construção e nos mercados de Moscovo.

Numerosos moscovitas consideram que esta onda de imigração ilegal está na base do aumento da criminalidade na capital russa.

"Normalmente, este lugar está sempre cheio de forasteiros, eles provocam aqui confrontos entres eles. Tenho medo de viver aqui: pancadaria, violações e tiros por debaixo das nossas janelas", declarou uma moscovita residente em Biriulov ao diário Komsomolskaia Pravda.

JM // MLL

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