Quatro anos depois da saída de Francisco Louçã, o BE voltará a ter apenas um coordenador. Catarina Martins deixará de ser porta voz do partido assumindo-se como único líder depois da X Convenção a 25 e 26 de junho.

Esta é uma decisão que apenas será colocada no papel já que prática Catarina Martins já era líder do partido.

Conforme apurado pela Lusa, um dos motivos que leva à reunião, é de que a comissão permanente de seis elementos criada para ajudar o partido a ultrapassar a crise que enfrentava, deverá desaparecer.

“Força da esperança - o Bloco à conquista da maioria”, das duas concorrentes maioritárias: Plataforma Unitária de Catarina, Pedro Soares e Jorge Costa, e a Esquerda Alternativa de Pedro Filipe Soares, Joana Mortágua e Mariana Aiveca e ainda a antiga moção B “Refundar o Bloco” dão a entender o que vai acontecer na convenção.

Na moção de oito página pode ler-se que “os órgãos nacionais do Bloco de Esquerda, em todos os níveis, assumem a representação proporcional das orientações sufragadas”. A moção refere ainda que a Comissão Política "elege um secretariado responsável entre as reuniões da CP e é coordenada pelo/a dirigente que encabeça a lista mais votada à Mesa Nacional.”

Ou seja, Catarina vai assumir a coordenação do BE.