25 anos de prisão para Paulo Silva, o quádruplo homicida da Póvoa do Varzim

25 anos de prisão para Paulo Silva, o quádruplo homicida da Póvoa do Varzim
| Norte
Porto Canal (AYS) com LUSA

O homem responsável pelo morte da ex-companheira, ex-sogros e ex-enteado a 29 de Abril de 2015, em Estela, Póvoa do Varzim foi esta quinta-feira condenado a pena máxima permitida em Portugal, pelo Tribunal de Matosinhos.

Actualizado 05-05-2016 16:01

Durante o julgamento, o homicida confessou os crimes dizendo “não conseguir entender como fez aquilo que fez”. Afirmou ainda que bebeu meia garrafa de uísque antes de cometer os crimes.

Tudo aconteceu numa sequência de conflitos entre o indivíduo e as vítimas por causa da posse de terrenos e rendas.

“Não restam dúvidas de que [o arguido] tinha intenção de matar estas quatro pessoas, revelando nas suas declarações em tribunal total ausência de remorsos, sentimento de culpa e arrependimento”, disse a magistrada do coletivo do Tribunal de Matosinhos, durante a leitura da decisão judicial.

A juíza relatou ainda que o tribunal “não pode compactuar com situações de faroeste”, justificando assim a pena máxima.

Para além do 25 anos de prisão o arguido é condenado a pagar um multa de 1800 euros pelo crime de uso e porte de arma sob efeito de álcool.

A juíza revela também que o o homicida tentou sempre vitimizar-se culpando as vítimas mortais.

O arguido foi detido a 29 de Abril de 2015 em Valença, após uma tentativa de fuga. Manteve-se até agora em prisão preventiva.

O advogado de defesa, Jorge da Costa ainda não decidiu se irá recorrer da sentença.

“Não foi com grande surpresa que recebemos este cúmulo. Qualquer pessoa percebia que perante quatro óbitos deveria haver uma resposta firme da lei”, disse o advogado.

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