O que fazem os vencedores com o dinheiro do prémio Nobel?

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Porto Canal / Agências

Estocolmo, 06 out (Lusa) -- A garantia da independência financeira, apoiar uma boa causa ou simplesmente oferecer. Os vencedores dos prémios Nobel utilizam de forma por vezes surpreendente a liberdade que têm para gastar os oito milhões de coroas suecas (925.000 euros) que recebem.

Os vencedores da temporada dos prémios Nobel 2013, que começa na segunda-feira com a divulgação do galardão para a área da Medicina, terão tempo de sobra para responder à pergunta 'O que fazer com o dinheiro do prémio?'.

Serge Haroche, galardoado com o Nobel da Física em 2012, afirma que "não teve tempo de pensar no dinheiro". Admite, contudo, investir em imobiliário, como vários outros vencedores, entre os poucos que se atrevem a falar no prémio monetário.

Os vencedores podem usar como quiserem a recompensa financeira que lhes é atribuída.

"Penso que [o destino da verba] depende muito do seu país de origem, das suas finanças pessoais [...] e de quem são na vida", explica à AFP o diretor-geral da Fundação Nobel, Lars Heikensten.

O austríaco Elfriede Jelinek, distinguido em 2004 com o prémio da Literatura, declarou que garantiu a sua "independência financeira".

Outros vencedores optaram por dar asas às suas paixões, como o Nobel da Medicina de 1993, Richard Roberts, que construiu um campo de jogos junto à sua casa.

Os laureados com o Nobel da Literatura são os mais discretos na utilização das suas novas fortunas.

"Embora os autores que ganharam o Nobel sejam bastante conhecidos, muitos deles não ganham muito dinheiro com os seus livros", explicou a investigadora da Universidade de d'Uppsala, Anna Gunder.

Para os vencedores do Nobel da Paz, a decisão é, muitas vezes, mais clássica. As personalidades do mundo da política, as organizações ou os ativistas laureados estão, geralmente, no centro das atenções e são convocados para explicar o que vão fazer com o prémio monetário.

Muitos dos vencedores do Nobel da Paz, como o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, (em 2009) e a União Europeia (em 2012) contribuíram para organizações de caridade, enquanto outros optaram por investir nos seus próprios projetos.

Os laureados de 2013 vão receber os respetivos prémios em cerimónias oficiais em Estocolmo e em Oslo a 10 de dezembro, dia do aniversário da morte do fundador do galardão, Alfred Nobel, em 1896.

Os prémios foram atribuídos pela primeira vez em 1901.

CSJ (SCA) // VM

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