PSP destruiu mais de 2.300 armas apreendidas em todo o norte do país

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Porto Canal

O Departamento de Armas e Explosivos da PSP do Porto destruiu hoje, numa sucateira da Maia, mais de 2.100 armas de fogo e 215 armas brancas apreendidas ou devolvidas às forças de segurança em todo o norte do país.

Segundo o subintendente Pedro Moura, esta é a quinta destruição de armas que a PSP realiza desde o início do ano, num total superior a 14 mil peças de armamento eliminadas, depois de serem "declaradas como perdidas em favor do Estado em processos-crime, ou em processos de contraordenação ou de entregas voluntárias de cidadãos que já não pretendem ter as armas com eles".

Entre as mais de 2.300 armas de fogo e armas brancas hoje trituradas, encontravam-se pistolas-metralhadoras automáticas, armas de guerra, carabinas e pistolas antigas, caçadeiras de canos serrados, pistolas de alarme adaptadas até navalhas, punhais, adagas e bastões de basebol.

"Isto é o culminar de um processo que no Comando Metropolitano do Porto durou a semana toda", explicou aos jornalistas o subintendente Pedro Moura, aludindo à implementação de "um sistema informático eletrónico, a nível nacional, que permite fazer uma gestão destas armas, entre os depósitos que existem nos comandos metropolitanos distritais da PSP, com a Direção Nacional", de modo a facilitar e acelerar a sua destruição.

Pedro Moura explicou que, "num processo anterior, os comandos distritais e metropolitanos tinham de se deslocar a Lisboa, à Direção Nacional da PSP, e fazer a entrega das armas", algo que podia requerer "entre 15 a 17 viagens" à capital para proceder à respetiva obliteração, que agora pode ser realizado "de uma vez só".

A eliminação por trituração das armas de fogo e armas brancas é precedida de uma "verificação completa de todas as suas características", de acordo com o subintendente, seguida de uma triagem que identifica as que não possuem "qualquer outra utilidade, como para efeitos museológicos - se a arma tiver algum interesse histórico" - assim como para interesse científico, a própria formação interna de agentes policiais, ou ainda para aproveitamento na atividade profissional das forças de segurança.

Se as armas não tiverem também qualquer aproveitamento em leilões, que a PSP tem a obrigação legal de fazer a nível nacional, então acabam por ter "o final da sua vida útil com uma destruição", explicou Pedro Moura.

O armamento hoje destruído foi composto das armas que o Comando da PSP do Porto tinha em depósito com os comandos de Braga, Bragança, Viana do Castelo e Viseu.

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