Governo queria mais défice em 2014 mas a ''troika' não deixou
Porto Canal
O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, afirmou hoje que foi defendido pelo Governo, durante as negociações, um alargamento da meta do défice para o ano que vem dos atuais 4% para 4,5%, mas a 'troika' não revelou abertura.
"O Governo defendeu, como já fizera em abril deste ano, um objetivo mais adequado e dentro dos limites do tratado orçamental da União Europeia, 4,5%", da meta para 2014, afirmou Paulo Portas durante a apresentação dos resultados da 8ª e 9ª avaliações do Programa de Assistência Económica Financeira.
No entanto, explicou o governante, esta meta não foi alargada, como já havia sido, porque a "'troika' não revelou abertura nesta matéria".
Paulo Portas aproveitou para afirmar que, segundo o Governo, esta alteração seria "melhor para o interesse nacional", mas que esta proposta esbarrou na intransigência da 'troika'.