Timor Leste vai construir Parque de Ciência e Tecnologia com experiência do Tecmaia

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Porto Canal / Agências

Maia, 27 set (Lusa) -- O Parque de Ciência e Tecnologia da Maia (Tecmaia) assinou hoje um protocolo com o Ministério da Indústria do Comércio e Ambiente de Timor Leste para a construção de um espaço idêntico em Díli que "internacionalize" o país.

O diretor-geral do Tecmaia, António Tavares, explicou que a instituição terá como responsabilidade criar e desenvolver os estudos de viabilidade, já a partir do próximo ano, para a instalação de um Parque de Ciência e Tecnologia em Timor Leste.

Formar dirigentes, quadros técnicos e membros das entidades públicas e privadas, dada a experiência nesta fileira de mercado, será outra das obrigações do Tecmaia.

António Tavares avançou ainda que irá prestar consultoria estratégia de âmbito local, nacional e internacional, assessorar a promoção de incubadoras e iniciativas empresariais e elaborar estudos dos produtos e serviços que as empresas de Timor Leste e Portugal devem promover nos mercados dos dois países.

"Queremos que o parque em Timor Leste tenha acesso a plataformas internacionais e seja reconhecido mundialmente como centro de excelência", referiu o diretor do Tecmaia.

O propósito, disse, é ajudar o governo timorense a desenvolver condições para o empreendedorismo, criação de empresas locais e emprego qualificado para que, os jovens em quem Timor Leste investiu, possam continuar no seu país a trabalhar e viver.

Além de Timor Leste, o Tecmaia tem parcerias com o Qatar, China, Rússia e Brasil, embora em fase inicial.

O vice-ministro do Comércio, Indústrias e Ambiente de Timor Leste, Abel da Costa Freitas Ximenes, revelou que já adquiriram um terreno em Díli, com cerca de 40 hectares, para a construção do parque tecnológico.

O governante, sem revelar valores para o investimento, garantiu que "dinheiro não é problema", sendo as "maiores dificuldades" a falta de métodos de trabalho, modelos de desenvolvimento e recursos humanos e tecnológicos.

Timor Leste, depois de ter conquistado a independência, frisou, está numa fase em que precisa de "muito" conhecimento, ciência, tecnologia, pesquisa e investigação para aumentar a "velocidade de desenvolvimento".

"Queremos consolidar a independência e preparar-nos para competir com a Austrália, Singapura e Indonésia", disse o vice-ministro.

Abel da Costa Freitas Ximenes revelou que optou por ter Portugal como parceiro devido à língua, projeção internacional que tem na área tecnológica e porque em "momentos difíceis do país disseram presente".

SYF // PJA

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