Matosinhos, 27 set (Lusa) - O candidato do PS à Câmara de Matosinhos, António Parada, apelou hoje aos eleitores para que no domingo "não fiquem em casa" e votem "democraticamente no partido que entenderem", rejeitando cantar "vitórias antecipadas" ou procurar "maiorias absolutas".

António Parada falava à agência Lusa no último dia de campanha, jornada que começou bem cedo, às 06:50, na estação de Metro da Senhora da Hora, ação que valeu ao socialista uma enorme molha no contacto com a população.

"A abstenção é o que mais temo no domingo. As pessoas estão absolutamente revoltadas com o poder político, já não acreditam em partidos nem em independentes travestidos. O apelo que eu faço é: não fiquem em casa! Votem democraticamente no partido que entenderem, mas votem", apelou.

Na opinião do socialista, "António José Seguro tem sido um grande líder", garantindo que o apoiará para primeiro-ministro.

"Não lhe devo favor nenhum, porque quem me escolheu para ser candidato à câmara foram os militantes de Matosinhos, ele não teve intervenção em Matosinhos", sublinhou.

Sobre as diretas no PS - processo que determinou a escolha de Parada como candidato, levando à desfiliação de Guilherme Pinto, que se recandidata como independente - o candidato do PS recordou que "o atual presidente da câmara, que agora é independente, aprovou a alteração a estes estatutos".

"Não canto vitórias antecipadas, não procuro maiorias absolutas. Procuro a confiança dos matosinhenses em maior número possível", enfatizou.

Além de António Parada e Guilherme Pinto, concorrem em Matosinhos os candidatos Pedro da Vinha Costa (PSD), Manuel Maio (CDS-PP), José Pedro Rodrigues (CDU), Fernando Queiroz (BE) e Orlando Cruz (PTP).

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