TAP: Governo assume 50%, privados com 45%

TAP: Governo assume 50%, privados com 45%
| Economia
Porto Canal com Lusa

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que as negociações entre o Governo e o consórcio Gateway sobre a TAP "não foram fáceis", mas resultaram "numa boa parceria", realçando que o Estado não pretende intervir na gestão diária da empresa.

"É com muita satisfação que iremos ser sócios", disse António Costa na cerimónia de assinatura de um memorando de entendimento entre o Governo e o consórcio de Humberto Pedrosa e David Neeleman, que devolve ao Estado 50% do capital da transportadora aérea nacional, dando os parabéns a quem negociou a alteração da titularidade do capital.

O Governo de António Costa vai pagar 1,9 milhões de euros para o Estado ficar com 50% da TAP (em vez de 34%), resultado das negociações com o consórcio Gateway, que tinha 61% do capital da companhia e que agora fica com 45%, podendo chegar aos 50%, com a aquisição do capital à disposição dos trabalhadores.

Governo paga 1,9 milhões de euros e fica com 50% da TAP

O Governo de António Costa vai pagar 1,9 milhões de euros para o Estado ficar com 50% da TAP, noticiou hoje o semanário Expresso na sua edição online.

Segundo o jornal, o "Estado vai pagar 1,9 milhões de euros para ficar com 50% das ações e escolhe o presidente do conselho de administração, que passa a ter voto de qualidade".

"O Estado passa a ter 50% das ações da TAP e o conselho de administração passa a ser paritário (seis elementos nomeados pelo Estado e seis pelo consórcio", escreve o Expresso, citando o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.

Nas declarações ao Expresso, Pedro Marques refere que a comissão executiva "permanecerá" como foi designada pelo consórcio, ou seja, Fernando Pinto vai continuar como presidente da TAP e o filho de Humberto Pedrosa, David Pedrosa, como administrador financeiro.

"A presidência do conselho de administração, porém, passa a ser do Estado que tem voto de qualidade", acrescentou o ministro.

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