CDU apela a "uma alteração do rumo" no Porto

| Política
Porto Canal / Agências

Porto, 26 set (Lusa) - O candidato da CDU à Câmara do Porto saiu hoje à rua para "mobilizar as pessoas" para votarem pela "alteração do rumo que a cidade" tem tido com o social-democrata Rui Rio e que os "partidos da 'troika' querem continuar".

Pedro Carvalho referiu que a CDU também defende que o ato eleitoral do próximo domingo sirva para "dar um cartão vermelho às políticas governamentais", dizendo-se convicto de que "os munícipes estão sensibilizados para fazer uma leitura nacional destas eleições locais".

"Aquilo que sabemos é que os partidos da 'troika' (PSD, CDS e PS, para a CDU) vão fazer uma leitura nacional", disse o candidato à agência Lusa.

Em defesa dessa tese, referiu que há um debate sobre se quem ganha as eleições é quem tem "mais câmaras ou mais um voto".

Para Pedro Carvalho, "cada voto em Luís Filipe Menezes [PSD] ou em Rui Moreira [independente apoiado pelo CDS], que são os candidatos deste Governo, vai ser utilizado para legitimar o rude golpe que está ser preparado com o Orçamento de Estado, que vai ser apresentado no dia a seguir às eleições.

"Cada voto em Manuel Pizarro [PS] é um voto no anterior Governo Sócrates", realçou também.

O candidato andou hoje em campanha na avenida e na rotunda da Boavista, entrou em lojas, falou com clientes e funcionários, abordou pessoas na rua e apelou a "uma mudança no Porto e no país".

A mensagem política de Pedro Carvalho inclui, por isso, referências aos reformados, "às pessoas que estão mais fragilizadas e aos trabalhadores", assim como às "medidas que estão a promover a destruição de postos de trabalho".

A CDU apelou a "um sentido de voto para pôr um esquerda coerente no executivo da cidade, dar resposta aos problemas que da cidade, penalizar a política de duas caras e os partidos que são responsáveis por estas situações".

A corrida eleitoral à Câmara do Porto tem mais sete concorrentes: Luís Filipe Menezes (PSD/MPT/PPM), Manuel Pizarro (PS/PAN), Rui Moreira (independente), Nuno Cardoso (independente), José Soeiro (BE), José Carlos Santos (PCTP/MRPP) e José Manuel Costa Pereira (PTP).

AYM // ROC

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