"Voto útil em Matosinhos só pode ser no PSD" - Pedro da Vinha Costa
Porto Canal / Agências
Matosinhos, 26 set (Lusa) - O candidato social-democrata à Câmara de Matosinhos, Pedro da Vinha Costa, defendeu na quarta-feira à noite que "o voto útil só pode ser no PSD", contra as "negociatas" e as "patetices", derrotando um projeto socialista que está "gasto".
Pedro da Vinha Costa discursava durante um jantar da candidatura, tendo tido com principais alvos os candidatos Guilherme Pinto (independente) e António Parada (PS), que diz serem "farinha do mesmo saco" e de quem se demarcou na forma como fazem política e escolheram os nomes para a sua candidatura, concretamente mandatários e presidentes às juntas.
"O voto útil em Matosinhos só pode ser no PSD. Tem a utilidade de derrotar o projeto socialista de 37 anos, que está gasto, e a utilidade de preparar o futuro dos nossos jovens", enfatizou.
Na opinião do candidato social-democrata, este voto útil no PSD é contra as "negociatas" e as "patetices".
"No próximo domingo vai haver duas notícias a abrir os jornais. A primeira é a derrota do PS em Matosinhos e a segunda é a vitória do PSD em Matosinhos", antecipou, confiante no triunfo social-democrata num bastião socialista há 37 anos.
Para Pedro da Vinha Costa, votar no presidente da câmara recandidato - desta vez como independente - "é completamente inútil" uma vez que só servirá para continuar com as "negociatas" e as políticas que afastaram os investimentos e os empregos do concelho.
O social-democrata sublinha ainda a inutilidade de votar em António Parada, já que a sua eleição serviria para "Matosinhos ser motivo de gozo no país", criticando a ideia que António Parada sugeriu de despachar no café.
Num discurso em que também fez duras críticas às sondagens e à forma como estas são feitas, Pedro da Vinha Costa antecipa "grandes surpresas" na noite eleitoral para estas empresas, designadamente no concelho de Matosinhos.
Pedro da Vinha Costa condenou ainda as promessas feitas por Guilherme Pinto, que acusa de estar a prometer o que já prometeu e não fez, e por António Parada, que "promete a primeira coisa que lhe vem à cabeça.
"Eu não quero ocupar um lugar. Eu quero exercer a presidência da câmara", garantiu, demarcando-se dos dois opositores, que acusa de só quererem o "poleiro".
Além de Pedro da Vinha Costa, concorrem em Matosinhos os candidatos Guilherme Pinto (independente), António Parada (PS), Manuel Maio (CDS-PP), José Pedro Rodrigues (CDU), Fernando Queiroz (BE) e Orlando Cruz (PTP).
JF // DM.
Lusa/fim