78 cursos superiores sem alunos colocados na 2.ª fase - maioritariamente de engenharia

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Um total de 78 cursos, maioritariamente na área da engenharia, distribuídos por 24 instituições públicas de ensino superior não teve qualquer aluno colocado na 2.ª fase do concurso de acesso, de acordo com dados divulgados hoje.

A engenharia já tinha sido na 1.ª fase do concurso nacional uma das áreas menos procuradas pelos candidatos a universitários.

De acordo com os números divulgados hoje pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) em 1087 cursos superiores, distribuídos por universidades e politécnicos, há 17 cursos cuja média mais baixa de entrada ficou entre abaixo dos 10 valores, mas acima dos 9,5 valores (considerada uma nota positiva por arredondamento decimal, e a mínima permitida para aceder ao ensino superior público).

Os mesmos dados indicam que nesta fase de colocações 55 cursos registaram 30 ou mais alunos colocados, sendo que o curso de Direito na Universidade de Lisboa em regime pós-laboral contou com 86 candidatos colocados, sendo o que mais alunos colocou nesta fase.

Entre as médias de entrada mais elevadas nesta fase do concurso encontram-se dois cursos de medicina da Universidade do Porto, um da Faculdade de Medicina, o outro do Instituto de Ciências Biiomédicas Abel Salazar, que registaram, respetivamente, como nota de acesso mais baixa 18,83 valores (com quatro colocados) e 18,77 valores (com sete colocados).

Em ambos os casos as médias superam as médias de acesso da primeira fase, que foram na Faculdade de Medicina de 18,1 valores e no Instituto Abel Salazar de 18,07 valores.

Na 2.ª fase o terceiro curso com média de acesso mais elevada foi o de Design de Comunicação, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com um registo de 18,7 valores (com apenas um colocado).

Por outro lado, quatro cursos registaram a média mais baixa de acesso (9,5 valores) nesta fase colocações: Sociologia, em regime pós-laboral no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) da Universidade de Lisboa (com 24 colocados); Comunicação Multimédia, do Instituto Politécnico da Guarda (com 12 colocados); Psicologia do Desporto e Exercício, do Instituto Politécnico de Santarém (com 11 colocados); e Gestão Artística e Cultural, no Instituto Politécnico de Viana do Castelo (com 10 colocados).

Na 2.ª fase a nota média de acesso, considerando todos os cursos a concurso, foi de 12,57 valores.

Entre os cursos com mais vagas a concurso nesta fase estavam Engenharia Civil, na Universidade de Coimbra (124 vagas); Direito, em regime pós-laboral, na Universidade de Lisboa (123 vagas) e Engenharia Mecânica, do Instituto Politécnico de Lisboa (110 vagas).

No outro extremo do número de vagas disponibilizadas, 19 cursos levaram a concurso nesta fase apenas um lugar.

Os dados relativos à 2.ª fase de acesso ao ensino superior estão disponíveis a partir das 00:00 de 26 de setembro no portal da DGES: https://www.youtube.com/watch?v=2XP1jHPp_kQ.

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