Braga, 25 set (Lusa) - A candidatura independente à câmara de Braga acusou hoje a autarquia de desinteresse com o problema da falta de ocupação dos centros comerciais de primeira geração e disse que 62 por cento das lojas estão fechadas.

Em declarações aos jornalistas, durante uma visita aos centros comerciais de primeira geração, no centro de Braga, o cabeça de lista à Assembleia Municipal pela Cidadania Em Movimento (CEM), Carlos Silva, afirmou estar convicto que a candidatura independente terá uma "votação confortável" dia 29.

"Uma das nossas principais bandeiras é a revitalização do centro urbano, o que implica ocupação de apartamentos mas também dos centros comerciais urbanos de primeira e segunda geração onde há um grande número de lojas fechadas", disse.

Segundo a CEM, o facto de estarem "fechadas 62 por cento de lojas é demonstrativo da falta de interesse da autarquia em revitalizar estes centros e sobretudo fazer do centro histórico um local com vida comercial".

A primeira candidatura independente em Braga afirmou ter soluções para contrariar os números de lojas encerradas naqueles locais.

Para o candidato, as soluções passam "fixar gente no centro com isenções de taxas e preços acessíveis".

Questionado sobre qual a expectativa em relação ao resultado da votação de dia 29, o líder da CEM à Assembleia Municipal mostrou-se certo de um bom resultado.

"Indo ao terreno sentimos que as pessoas estão fartas dos grupos e partidos e estamos convictos que vamos ter uma representação na câmara e Assembleia Municipal. O sentir que temos da população é no sentido de nos dar uma votação confortável", apontou.

A 29 de setembro concorrem à sucessão de Mesquita Machado, na autarquia de Braga, Vítor Sousa (PS), Inês Barbosa (CEM), Ricardo Rio (Coligação Juntos por Braga PSD/CDS-PP/PPM), Carlos Almeida (CDU) e Luís Lima (PCTP/MRPP).

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