Rui Rio julga ser necessário continuar a sua obra no Porto
Porto Canal / Agências
Porto, 25 set (Lusa) -- O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, considerou hoje ser preciso continuar a sua obra na cidade, admitindo que sentirá "nostalgia" dos 12 anos "muito intensos" de liderança da autarquia.
"Julgo que era preciso continuar a obra, mas é evidente que a obra tem uma marca e não há duas pessoas iguais, aliás a limitação de mandatos permite isso mesmo, que haja uma certa renovação e renovação é bom, portanto, continuar os princípios fundamentais mas num estilo novo, inverter é que não, é a minha opinião", afirmou Rui Rio aos jornalistas, à margem da cerimónia de inauguração da nova esquadra da PSP de Aldoar.
Questionado se sentia já alguma nostalgia, o autarca afirmou que "neste momento ainda não", mas admitiu que à medida que se aproxima do fim do mandato a irá sentir.
Foram "12 anos e 12 anos muito intensos, marcam qualquer pessoa", referiu, considerando-se "muito satisfeito com a obra feita".
Segundo Rio, o Porto modificou-se de uma forma única nos últimos 12 anos, quer por ação da Câmara, quer por ação dos cidadãos, sendo a sua transformação "brutal".
"As pessoas nem se apercebem bem das mudanças brutais que o Porto teve", disse, considerando que para o futuro "as pessoas percebem que o primado tem de ser as pessoas e não as obras".
"Eu acho que isso é mais ou menos consensual, quer dizer, Portugal não sai da situação em que está com uma política igual aquela que durante muitos anos levou a cabo", disse.
O autarca reafirmou que o seu sucessor tem um problema grande, "que o Governo criou e está a criar à cidade", que é a questão da reabilitação urbana, esperando que haja ainda um recuo e que o Governo "passe a compreender o que é elementar" nesta questão.
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