PCTP/MRPP quer TGV de mercadorias a passar na Guarda

| Política
Porto Canal / Agências

Guarda, 25 set (Lusa) - O candidato do PCTP/MRPP à Câmara Municipal da Guarda, Eduardo Espírito Santo, defendeu hoje a passagem do TGV de mercadorias pela Guarda, na ligação Aveiro - Salamanca (Espanha), para servir a plataforma logística local.

Eduardo Espírito Santo disse hoje à agência Lusa, durante uma ação de campanha realizada junto da fábrica Gelgurte que a Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE) deve ser "complementada com um transporte de velocidade para mercadorias" que ligue Aveiro a Salamanca.

"O TGV passaria pela zona mais pobre de Portugal, o interior, e pela zona mais pobre de Espanha, que é a província de Castilla y León" e, tendo uma paragem na Guarda, iria "desenvolver a PLIE", declarou.

A PLIE "está com um pé no abandono e outro pé na revitalização", observou o candidato, que defende que a autarquia "exija do Estado investimento público" para dinamizar o complexo empresarial.

"A Câmara da Guarda tem de ser o motor de desenvolvimento da PLIE e "tem que facilitar o espaço para que as empresas se instalem e com boas condições", disse.

Eduardo Espírito Santo adiantou que a autarquia e o Governo devem atribuir "incentivos fiscais", como por exemplo a cobrança de "IRC a zero por cento", para fomentar a instalação de novas unidades empresariais.

Outras das sugestões do PCTP/MRPP passa pela venda de lotes de terreno "a um preço simbólico".

"É um espaço que dá para muitas indústrias e estão lá entre 15 a 20", disse o candidato.

A PLIE, que foi edificada perto da localidade de Gata, nas proximidades da cidade, é uma plataforma transfronteiriça inserida na Rede Nacional de Plataformas Logísticas, contemplando áreas de transportes/logística, localização empresarial, inovação tecnológica e de apoio e serviços.

Foi construída pela Câmara Municipal da Guarda e representou um investimento de 34 milhões de euros.

Além de Eduardo Espírito Santo, concorrem à Câmara da Guarda Álvaro Amaro (PSD/CDS-PP), José Martins Igreja (PS), Mário Triunfante Martins (CDU) e Marco Loureiro (BE).

ASR // ZO

Lusa/fim

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