OCDE/Previsões: Relatório confirma "esperança" na retoma económica em 2014 - Aguiar-Branco

| Política
Porto Canal / Agências

Trancoso, 29 mai (Lusa) - O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, considerou hoje que as perspetivas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) para Portugal são um "sinal de esperança" para a retoma económica em 2014.

Segundo o governante, no relatório da OCDE "há uma confirmação" de que "a retoma económica acontecerá em 2014" e "esse é o sinal de esperança que justifica todos os sacrifícios que os portugueses têm feito ao longo destes dois anos".

"Significa que a linha de rumo que está a ser seguida é aquela que irá permitir que em 2014 nós possamos ter essa retoma económica e, ainda para mais, também não tem em linha de conta o próprio Orçamento Retificativo e as medidas que neste Orçamento vão ser consagradas", declarou o ministro da Defesa aos jornalistas, em Trancoso, à margem das comemorações do 628.º aniversário da Batalha de São Marcos, travada em 1385, entre forças portuguesas e castelhanas.

O Governo está a "executar com coerência, em linha com aquilo que é necessário fazer-se, para que em 2014" Portugal possa "resgatar na plenitude" a sua soberania.

"Esse é um objetivo primeiro, é importante, é possível que isso aconteça. Nós estamos a diversificar as nossas fontes de financiamento de uma forma sustentada e esse grande desafio que não se acreditava que pudesse acontecer tão cedo, foi possível acontecer de uma forma sustentada", declarou José Pedro Aguiar-Branco.

O ministro lembrou que "as idas aos mercados têm acontecido com êxito, com taxas de juro que são muito interessantes", o que significa que a possibilidade de em 2014 acontecer a retoma económica e de o país resgatar a sua soberania na plenitude é "um objetivo tangível, alcançável".

A OCDE espera que a economia portuguesa tenha uma recessão mais profunda este ano, de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB), e que cresça menos em 2014 que o esperado pelo Governo e pela ´troika'.

Nas suas declarações, o ministro também disse não compreender que se queira fazer um balanço da atividade de um mandato, seja ele qual for, "a meio, a um terço ou a dois terços do seu termo".

Referiu que no caso do Governo, apresentou um programa para quatro anos e durante esse período "é preciso fazer várias etapas, umas mais difíceis outras menos difíceis, umas mais exigentes de sacrifico, outras menos exigentes, uma mais populares, outras menos populares, mas mal vai o Governo que se deixe conduzir apenas pela lógica da popularidade da semana ou do mês seguinte".

"O interesse nacional que conduz a ação deste Governo e o resultado da governação tem o seu momento próprio para ser avaliado por todos os portugueses, que é em eleições diretas, livres e universais, no termo do mandato, que é o termo de quatro anos", considerou.

ASR (ND/NM) // PGF

Lusa/fim

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