Nairobi, 25 set (Lusa) - Nairobi inicia hoje o primeiro de três dias de luto pelas vítimas do ataque ao centro comercial Westgate pela milícia radical islâmica somali "shebab", do qual resultaram 72 vítimas mortais, na sua maioria civis.

Concluída a operação, "a prioridade é a imediata recuperação dos corpos", uma tarefa para a qual o Quénia conta com a colaboração de especialistas forenses de Israel, Estados Unidos e Reino Unido, indicou o chefe do Serviço Público do Quénia, Francis Kimemia, através da rede social Twitter.

Quatro dias após o cerco, a operação no centro comercial da capital queniana foi dada como concluída na tarde de terça-feira, terminando com a morte de 61 civis, seis soldados e cinco atacantes.

O Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, declarou três dias de luto nacional a partir de hoje.

O movimento islamita somali 'Shebab', com ligações à Al-Qaida, reivindicou a autoria do ataque, o qual justificou com o envolvimento de Nairobi no conflito interno somali através da presença de tropas quenianas no país vizinho no âmbito de uma missão internacional de apoio ao frágil Governo de Mogadíscio.

Ao meio-dia de sábado, um grupo de assaltantes ocupou parte do 'Westgate', disparando indiscriminadamente e lançando granadas sobre os clientes e funcionários.

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