PSD de Matosinhos quer tratar todas as IPSS por igual e acabar com Adeima

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Porto Canal / Agências

Matosinhos, 24 set (Lusa) -- O candidato do PSD à Câmara de Matosinhos defendeu hoje que a autarquia tem que tratar todas as instituições por igual, propondo a extinção da associação Adeima e a criação de um fundo de emergência social.

Em declarações à agência Lusa durante uma visita ao Lar do Pescador, em Matosinhos, Pedro da Vinha Costa criticou a autarquia por não tratar todas as instituições do setor social por igual.

"Matosinhos vive uma situação verdadeiramente inaceitável. Temos uma Instituição Particular de Segurança Social (IPSS) que - à margem do que é eticamente correto e, do meu ponto de vista, de uma legalidade muito duvidosa -- é presidida pelo presidente da câmara e recebe a maior fatia dos apoios da câmara. Estou a referir-me à Adeima" (Associação para o Desenvolvimento Integrado de Matosinhos), exemplificou.

Na opinião do candidato do PSD, esta situação não faz "sentido nenhum", considerando que "a câmara deve apoiar as IPSS e não constituir-se como IPSS para estar no terreno".

"A primeira coisa a fazer é acabar com a Adeima, chamar as IPSS, ver de que maneira é que as valências da Adeima podem ser prestadas por outras instituições", antecipou, querendo ainda "criar uma rede de contactos entre as próprias instituições, que não falam umas com as outras".

Pedro da Vinha Costa defendeu ainda a criação de um fundo de emergência social, proposta que o PSD tem vindo a reclamar porque se vivem "tempos que não normais".

O social-democrata sugere que este fundo, para apoio aos cidadãos que se veem em situações de emergência, muitas delas geradas pelo desemprego, seja criado e gerido em conjunto com as juntas de freguesia.

Sobre a dotação, Pedro da Vinha Costa julga que um valor equivalente a cinco ou a 10 por cento do orçamento de cada junta de freguesia seria o ideal, despesa que será dividida entre a câmara e as juntas.

Além de Pedro da Vinha Costa, concorrem em Matosinhos os candidatos Guilherme Pinto (independente), António Parada (PS), Manuel Maio (CDS-PP), José Pedro Rodrigues (CDU), Fernando Queiroz (BE) e Orlando Cruz (PTP).

JF // ZO

Lusa/fim

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